quarta-feira, 31 de março de 2010

HÁ 46 ANOS, A DITADURA. E A FESTA DA DIREITA

Dia 31 de março de 1964, trabalhando no centro antigo de São Paulo, num escritório da Praça da República para pagar meus estudos, assisti perplexo e indignado às manifestações de júbilo e apoio aos golpistas vitoriosos depois de duas tentativas de implantar a ditadura no Brasil, em 1954 e 1961.

Mais uma vez eram os mesmos de sempre com a UDN à frente - essa mesmo que vocês se lembram, virou ARENA, PDS, PPB, PFL e agora se chama DEM. Vai mudando de nome tentando enganar e achando que o povo esquece.

Derrubavam um presidente constitucional, João Goulart - o Jango - eleito democraticamente para instalar no país uma ditadura militar que durou 21 anos se tomarmos a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral como marco do seu fim, ou 24 anos se tomarmos como data a Assembléia Nacional Constituinte de 1988.

Os nefastos 21 anos que se iniciavam naquela noite

Naquele momento e com o desfile daquelas imagens da alta classe média paulistana e dos considerados na época "filhinhos de papai" do Colégio/Universidade Mackenzie apoiando entusiasticamente o golpe, iniciava-se a onda de repressão e violência que se abateria sobre o país e contra os democratas, os que defendiam a Constituição e a Liberdade.

Aquela cena e aquele dia mudaram para sempre a minha vida. Naquele momento tomei a decisão de me opor com todas as minhas forças e energias ao golpe militar, decisão que persegui durante vinte anos até a reconquista da democracia.

No momento em que assomei a janela para ver a cena dos estudantes de direita do Mackenzie descerem a Avenida Ipiranga rumo a Praça da República, mal sabia eu que minha vida estava sendo decidida naquela manhã de março, no simpático mês das águas e do meu aniversário.

Mal tinha idéia eu de que naquele dia e com as cenas que presenciava, se iniciava a mais longa e teneborosa noite que desabaria sobre o país, a nefasta ditadura sonhada e instaurada pela direita que sufocaria tantos e tantos democratas, atingiria em maior ou menor grau - e ainda que indiretamente - a todos os brasileiros, e se tornaria o período político e social mais nocivo vivido pelo país
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Zé Dirceu


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A HORA DO PLANETA

SOY CUBA SOY MINAS GERAIS

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OS PRESOS POLÍTICOS DOS ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos, muito preocupados em transformar presos comuns cubanos em patriotas, mediante uma campanha mediática mundial, resulta ser um evidente desconhecedor dos direitos humanos dos presos políticos que estão em seus presídios.

Em muito pouco tempo milhões de palavras foram escritas ou pronunciadas nos meios de difusão controlados por Washington para apoiar essa arremetida contra Cuba, na qual participam os setores latino-americanos e europeus mais conservadores.

Tem sido muito difícil aos organizadores de tal campanha conseguir convencer sobre o caráter patriótico de pessoas que se desgarram de uma sociedade baseada na justiça social para alinhar-se, por interesse econômico, com aqueles que querem destruí-la.

Além disso, o tratamento recebido por verdadeiros presos políticos nos Estados Unidos, encarcerados por causas relacionadas com a luta contra a desigualdade, a exploração, o terrorismo ou a opressão é bastante conhecido.

Casos emblemáticos são, por exemplo, os dos estadunidenses Mumia Abu-Jamal e Leonard Peltier, o primeiro com uma pena de morte ainda não executada, mas que está aguardando há 27 anos em uma cela de isolamento e o segundo que foi condenado a duas cadeias perpétuas pela falsa acusação de ter assassinato dois agentes do FBI.

Abu-Jamal, jornalista e ex-militante do movimento Panteras Negras, denuncia continuamente as condições carcerárias subumanas na quais vive e Peltier, com problemas de saúde graves e dolorosos, também as sofre e não conhece clemência.

E o que dizer das notícias difundidas sobre a chegada de um grupo de cinco homens na Geórgia e na Suíça que foram seqüestrados e, durante oito anos, sofreram tortura e prisão na prisão de Guantánamo, libertados agora sem acusação nem julgamento por serem inocentes.

Nessa instalação repudiada ainda estão outras 183 pessoas, às quais não se pôde provar nenhum delito e já passaram uma década de suas vidas isolados do resto do mundo e sem direito legal algum por decisão expressa do governo estadunindense.

Da mesma maneira se encontra o grupo de uma dezena de independentistas porto-riquenhos condenados até 105 anos de privação de liberdade, que denunciam as visitas restringidas de suas famílias, que são privados de comunicação entre eles e, inclusive, de participar do funeral de um familiar.

Presos políticos são, sem sombra de dúvidas, os cinco antiterroristas cubanos que receberam desproporcionadas penas por terem se infiltrado nos grupos violentos de origem cubana radicados na Flórida, precisamente para evitar ações terroristas contra seu país.

Antonio Guerrero, René González, Fernando González, Ramón Labañino e Gerardo Hernández sofrem não só essas sanções injustas, senão também a crueldade de serem impedidos de contato com seus familiares. Um deles está impedido há 11 anos da visita de sua esposa e outro durante vários anos sequer pode ver sua filha.

A história destes homens nas prisões estadunidenses passa por celas solitárias durante longos períodos de tempo, haver sido separados em centros penitenciários de diferentes estados e julgamentos cheios de ilegalidade com limitações a sua defesa.

De nada valeram os pedidos de 10 Prêmios Nobel e centenas de personalidades políticas e culturais, organizações de direitos humanos, congressos e governos de diversos países e até sentenças de agências da ONU, que declararam que a detenção e julgamento dos mesmos foi arbitrária.

Neste caso, nas administrações estadunidenses pesaram mais os sentimentos de rancor com uma Cuba independente que os pedidos provenientes do mundo todo pela libertação dos CINCO, como ficaram conhecidos internacionalmente.

Esta série de exemplos põe em crise toda a tentativa de um acusador sem moral de apresentar esta nação caribenha como violadora dos direitos humanos, os quais respeita escrupulosamente.

Prensa Latina
30/03/2010

terça-feira, 30 de março de 2010

AMOR COM AMOR SE PAGA

sábado, 27 de março de 2010
Amor com amor se paga - Lição de um aprendiz esperto

e se alguém passar da linha a polícia é obrigada, por lei, a intervir.
Seria mais um desrespeito à imagem do professor se fosse apresentado à sociedade como gente que não obedece a lei.
Você, que tem ao menos dois neurônios sadios, entendeu a mensagem, né não? Então nem vamos ousar explicar.

Por outro lado, por sermos adeptos de outras lições, resolvemos atender aos instintos mais viscerais e mostramos que a teoria é verdadeira na prática: não se pode morder a mão que nos afaga. Assim que, só por alto, mostraremos a palma carinhosa que só tem feito bondades ao importantíssimo educador de São Paulo.

“Planilha do balanço e prestação de contas do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente” (FUMCAD)
Organização: Associação Cidade Escola Aprendiz
(ano – nome projeto – validade – atendidos – idade – valor)
De fato. Não se pode maltratar ou discordar de quem nos ajuda - seria falta de respeito, consideração, estima, bom senso; seria perder a noção do perigo etc..

Deve ser por isto que o nobre jornalista Gilberto Dimenstein, da Associação Cidade Escola Aprendiz (CNPJ/MF 03.074.383/0001-30) escreveu Professores dão aula de baderna e Uma greve contra os pobres e também Vocês desrespeitam os professores, da qual citamos o brilhante trecho:

Até que ponto o sindicato dos professores não está chamando uma manifestação para amanhã, na frente do Palácio dos Bandeirantes, à espera de um conflito e uma foto na imprensa? Nada contra a manifestação em si. Mas a suspeita é inevitável. Os dirigentes do sindicato são filiados ao PT, interessado em desgastar a imagem de José Serra, que está deixando o governo estadual para se candidatar à Presidência. Também sabemos que na cúpula do sindicato existem os setores mais radicais da esquerda como PSOL e PSTU.
Como se sabe, ali é área de segurança


•2006

◦Escola na Praça (de 02/05/06 a 01/05/07) – 170 – 04 a 16 anos – R$264.446,00
◦Trilhas Urbanas (de 02/05/06 a 01/05/07) – 95 – 15 a 17 anos – R$144.510,00
•2007

◦Projeto Trilhas na Vida (de 01/03/07 a 01/03/08) – 160 – 14 a 17 anos R$776.566,30
◦Aprendiz das Letras (de 01/07/07 a 29/02/08) – 60 – 04 a 15 anos – R$87.594,72
◦Percurso Formativo (de 01/07/07 a 29/02/08) – 70 – 12 a 18 anos – R$222.300,00

•2008

◦Trilhas na Vida (de 01/04/08 a 31/03/09) – 120 – 14 a 17 anos/11 meses – R$848.744,39
◦Aprendiz das Letras (de 01/05/08 31/12/08) – 60 – 04 a 15 anos – R$85.610,00
◦Percurso Formativo (de 01/05/08 31/12/08) – 115 – 11 a 18 anos – R$369.840,60
(DO da Cidade de SP 5/fevereiro/2009 - e páginas seguintes)


Àquilo tudo acrescente as renovações que assim se iniciam:

CONSIDERANDO: - o artigo 7º, da Lei 11.123, de 22 de novembro de 1991, segundo o qual o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é órgão de decisão autônomo e de representação paritária entre o governo municipal e a sociedade civil; - que em 19 de abril de 2008, foi publicado no veículo oficial de comunicação desta cidade o Edital FUMCAD 2008, cujo objeto é estabelecer procedimento e realizar processo de analise e seleção de projetos que poderão ser financiados pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FUMCAD/SP/2008 que estejam em consonância com as políticas públicas da Criança e do Adolescente da Cidade de São Paulo e que sejam inovadores e/ou complementares, conforme reunião realizada no dia 17 de abril de 2008, que aprovou o texto final deste Edital; - que a Comissão Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no uso das suas atribuições, aprovou o projeto...

•Comunidade Educativa - Escola na Praça: Despacho Processo nº 2008-0.311.233-1 - por 12 meses a partir de 02/04/2009 (para 75 adolescentes) = R$439.474,17 (DO Cidade 26/março/2009)


•Formação - Agência de Notícias: Despacho Processo nº 2008-0.315.519-712 - por 12 meses a partir do dia 01/04/2009 (para 20 estudantes de 14 a 18 anos) = R$108.302,00 (DO Cidade 31/março/2009)

•Trilhas: Despacho Processo nº 2008-0.315.522-7 - por 12 meses a partir de 02/04/2009 (para 60 adolescentes) = R$317.834,56 (DO Cidade 2/abril/2009)
Com a Secretaria de Cultura do Estado, firmou singelo contrato (Processo SC 001653 /2009 - Contrato 457 /2009) de 36 meses em referência ao projeto Escola da Rua, relativo ao Edital: Pontos de Cultura do Estado de São Paulo. Valor praticamente simbólico de R$60.000,00 (DO 25/dezembro/2009).

Total geral (parcial) daquele aprendiz que trata com amor aqueles que o amam: R$3.725.222,74.

Em breve teremos mais do mesmo parceiro da Microsoft, SEE-SP, Prefeitura de SP, Revista Nova Escola, Editora e Fundação Abril, Colégio Bandeirantes, COC, Fundação Vanzolini, Uninove, Universia, Camargo Correa, UOL... Aguarde

Ler mais: http://namarianews.blogspot.com/2010/03/amor-com-amor-se-paga-licao-de-um.html#ixzz0jgXuDsPk

BLOG NAMARIANEWS

http://namarianews.blogspot.com/



Boas Fontes

•Cloaca News

•Conversa Afiada

•Diário Oficial de SP

•DoLadoDeLá

•EducaFórum

•Luis Favre

•Luis Nassif

•Maria Frô

•O Biscoito Fino e a Massa

•Petrobras Fatos e Dados

•Professor Hariovaldo Prado

•Quem Tem Medo do Lula?

•Revista Fórum

•Site Cadastro Pregão Sp.Gov

•Tia Carmela e o Zezinho

•Tribunal de Contas de SP

•Vi o Mundo - Azenha

•Vi o Mundo - o antigo

JORNALISTA DA FOLHA RECEBEU MAIS DE R$ 3,7 MILHÕES PARA BAJULAR DEMOTUCANOS

O baba-ovo profissional Gilberto Dimenstein, o Gibinha, membro do Conselho Editorial da organização mafiomidiática Folha de S. Paulo, é também o dono de uma certa Associação Cidade Escola Aprendiz, empreendimento supostamente dedicado a "criar e articular oportunidades que fortaleçam a educação integral de crianças e jovens por meio da utilização de tecnologias sociais inovadoras".
Em operação desde 1997, o negócio de Gibinha só deslanchou mesmo a partir de 2006, quando o tucano Zé Chirico elegeu-se governador de São Paulo e o demo Kassab herdou a prefeitura da capital paulista. Curiosamente, foi a partir daquele momento que os artigos e comentários de Dimenstein na Folha e na CBN (do Sistema Globo) adquiriram a tonalidade castanha que os distinguem até hoje.
A lembrança daquele repórter audaz da Era Collor esmaeceu-se definitivamente quando Gibinha passou a assinar toletes com os títulos "Parabéns, Serra" e "Professores dão aula de baderna", como exemplo. A coleira de Gilberto Dimenstein, no entanto, não foi comprada numa pet shop qualquer, não. Segundo o rastreamento feito pelo blog NaMaria News, publicado ontem, Gibinha recebeu, de 2006 até o momento, nada menos que R$ 3.725.222,74 em bondades da prefeitura de Kassab e do governo estadual tucano.
Tudo informado pelo nosso jornal favorito, o Diário Oficial, que NaMaria News exibe aqui.
Postado por Cloaca News às 15:26:00 40 comentários
Marcadores: Folha, Gilberto Dimenstein, Imprensa venal

MAIS DE 1 BILHÃO NO CHAMAMENTO DA HORA DO PLANETA

Monumentos e locais símbolos em quase todos os principais destinos do mundo na ampla adesão ao movimento realizado neste sábado


Foi um apagão global. Nos mais diferentes pontos da Terra, o sábado 27 de março, comemorativo do quarto ano da Hora do Planeta, teve manifestações contra as mudanças climáticas. Foram mais de quatro mil cidades em mais de 120 países, na jornada que teve inicio pela Nova Zelândia e Austrália. No Brasil, participante pelo segundo ano, mais de 70 cidades entraram na campanha, e 19 das 27 capitais.



Uma manifestação que atendeu à convocação feita pelos mais diversos meios coordenada pela organização ambientalista WWF, a World Wildlife Found. O evento tem o respaldo da Organização das Nações Unidas e cresce em número de adesões a cada ano, corporações, organizações e os mais diferentes serviços. No caso do Brasil houve uma maciça adesão da rede hoteleira e de pontos turísticos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas de Manaus.


Como nas festividades comemorativas do Ano Novo, houve festa e alarido quando se apagaram as luzes da Opera de Sidney, na Austrália. A manifestação seguiu pela Ásia, em Taipe e na Cidade Proibida de Pequim também se seguiram as adesões. Em Katmandu, os manifestantes que não puderam apagar as luzes mantiveram uma vigília com velas. Dubai deixou apagado o Burj Khalifa, o mais alto edificio do mundo. Em Nova York, o Empire State Building.

As principais edificações da Europa, como a Torre Eiffel, o Big Bem, a Torre de Pisa e o Coliseu romano ficaram obscuros, embora a principal atração de Paris, por razões de segurança, tenha permanecido apenas cinco minutos com as luzes desligadas. As principais cidades também aderiram ao movimento que durante uma hora deixou o mundo, em muitos lugares, às escuras.


Em Londreds, o palácio de Buckingham e o edifício do Parlamento Britânico, a Catedral de Saint Paul e o Royal Albert Hall; na Escócia, o castelo de Edimburgo; em Roma, a Fonte de Trevi, cenário do desejo manifesto dos turistas com o famoso lance das moedas; em Moscou, a torre da Universidade Estatal, o estádio Luzhniki e o Hotel Ucrânia permaneceram às escuras; na região siberiana de Kamchatka e Irkutsk houve participação, bem como nos restaurantes em Vladivostok onde foi celebrada a Tarde de Velas; na Suécia, a arena de golf do Ericsson Club e o palácio governamental em Estocolmo; Amsterdam cortou as luzes até mesmo do aeroporto Schiphol, um dos mais movimentados da Europa. Em Berlim, o portão de Brandenburgo,Na Espanha, o Museu Guggenheim em Bilbao, a Muralha de Ávila e a Mesquita em Córdoba. Em Lisboa, Portugal, o Mosteiro dos Jerônimos e a Ponte 25 de Abril.



As Cataratas Vitória, no Zimbabue; o Paseo de La reforma, na Cidade do México, as pirâmides do Cairo e a esfinge de Ginza, o Obelisco, a Ponte da Mulher e o Monumento a San Martin, em Buenos Aires, todos também se incorporaram ao movimento de caráter mundial.



É impossível medir-se o efeito físico do não consumo de energia com o apagão, porém o objetivo internacional é exatamente demonstrar aos líderes a preocupação existente pela população mundial quando ao aquecimento global, um tema que interessa a todos.


Na primeira avaliação do evento, houve um recorde de solidariedade em prol do meio-ambiente. A incorporação dos mais emblemáticos monumentos de cada cidade e região foi uma das características diferenciadas nesta edição de 2010.

"PEROLAS" ESCRITAS EM REDAÇÕES

Vestiburradas

Aqui estão algumas pérolas que já foram escritas em
redações e questões dissertativas por alguns estudantes.


- Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.
- O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro.
- O vento é uma imensa quantidade de ar.
- O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
- Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos
pudessem viver melhor.
- Pericles foi o principal ditador da democracia grega.
- O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de
necessidades.
- O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se
afogavam dentro d'água.
- A principal função da raiz é se enterrar.
- A igreja ultimamente vem perdendo muita clientela.
- O sol nos dá luz, calor e turistas.
- As aves têm na boca um dente chamado bico.
- A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem que
realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário.
- Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.
- A harpa é uma asa que toca.
- A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
- Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem,
comem por duas vezes.
- O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por
dia.
- Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se
for empalhado.
- A insônia consiste em dormir ao contrário.
- A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais.
- A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos
escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do
país.
- O Chile é um país muito alto e magro.
- As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
- O batismo é uma espécie de detergente do pecado original.
- Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não estavam
de acordo se envenenavam.
- A prosopopéia é o começo de uma epopéia.
- Os crustáceos fora d'água respiram como podem.
- As plantas se distinguem dos animais por só respirarem a noite.
- Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo.
- As glândulas salivares só trabalham quando a gente tem vontade de
cuspir.
- A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos.
- Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da
Mesopotamia.
- O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas.
- A Previdência Social assegura o direito à enfermidade coletiva.
- O Ateísmo é uma religião anônima.
- A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve passar de
três minutos.
- O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo.
- Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.
- Caracter sexual secundário são as modificações morfológicas sofridas por
um indivíduo após manter relações sexuais

(fonte: Glaucia Fleckner (fleckner@uol.com.br))

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Vejam só o que os vestibulandos de 94 foram capazes de escrever na prova de
redação, dado o tema "A TV forma, informa ou deforma?" A seleção foi feita
pelo professor José Roberto Mathias.

- A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma
maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação.

- A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação,
informação e deformação.

- A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada
não...

- A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo
intertida como tambem as vista...

- A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com
isso fabrica muitas cabeças...

- Sempre ou quase sempre a TV está mais perto de nosco... fazendo com que o
telespectador solte o seu lado obscuro...

- A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral.

- A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de
locomoção.

- A TV é o oxigênio que forma nossas idéias.

- ... por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de
informar e deformar os homens...

- A TV ezerce poder, levando informaçoes diárias e porque não dizer
horárias.

- Nós estamos nos diluindo a cada dia e nao se pode dizer que a TV não tem
nada a ver com isso...

- A televisão leva fatos a trilhares de pessoas...

- A TV acomoda aos teles inspectadores...

- A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas...

- A televisão pode ser definida como uma faca de trez gumes. Ela tanto pode
formar, como informar, como deformar...

Fonte: ASSEMPA

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Outras pérolas, extraídas de vestibulares da UFRJ, PUC-RJ e Unicamp:

- E por enquanto a decisão está indecisa.
- Hitler, apesar de tudo, era um grande extrativista.
- É preciso deter o avanço bélico e fronteiriço dos EUA.
- Todos os seres humanos (menos algumas exceçoes) habitam esse pequeno e
frágil globo chamado planeta terra.
- Ao longo dos tempos, como todos esperávamos, a história mundial vem se
modificando.
- As pessoas morrem agonizadamente.
- Milhares de pessoas pegaram epidemia de cólera.
- Tecnologia sigifica dinheiro, e como só um terço do mundo possui esse
recurso...
- No passado, nao existia absolutamente nada para se comunicar, se informar
e com o passar do tempo as coisas foram mudando radicalmente.
- Quem sabe se na pré-história os indivíduos pretencentes à raça humana já
tinham idéia de se comunicar com os outros mesmo a longas distâncias? Ou
quem sabe se eles eram até mais evoluídos do que nós? Uma coisa é certa:
eles existiram.

(colaboração: Luiz Ferraz Netto)

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Agora algumas pérolas escolares.

História

- O Hino Nacional Francês se chama La Mayonèse.
- Tiradentes, depois de morto, foi decapitulado.
- Resposta a uma pergunta: "Não cei".
- Entres os índios de América, destacam-se os aztecas, os incas, os pirineus, etc.
- A História se divide em 4: Antiga, Média, Moderna e Momentânea (esta, a dos nossos dias).
- Em Esparta as crianças que nasciam mortas eram sacrificadas.
- A dotrina de Jezús propagou por ter batizado S. João no rio de Campos de Jordão.
- Resposta à pergunta: "Que entende por helenização?": "Não entendo nada".
- No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando.
- Com a morte de Jesus Cristo os apóstolos continuaram a sua carreira.
- Os pagãos não gostavam quando Deus pregava sua dotrina e tinham a idéia de eliminá-lo.
- Entre os povos orientais os casamentos eram feitos "no escuro" e os noivos só se conheciam na hora h.
- então o governo precisou contratar oficiais para fortalecer o exército da marinha.
- Em homenagem a Gutenberg, fizeram na Alemanha uma estátua, tirando uma folha do prelo, com os dizeres: "e a luz foi iluminada".
- No tempo colonial o Brasil só dependia do café e de outros produtos extremamente vegetarianos.

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Geografia

- A capital de Portugal é Luiz Boa.
- O canal do Panamá, que fica no Japão...
- O principal rio nos Estados Unidos é o Mininici.
- A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos.
- O Brasil é um país muito aguado pela chuva.
- Na América do Norte tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro cimentadas.
- Oceano é onde nasce o Sol; onde ele nasce é o nascente e onde desce decente.
- Na América Central há países como a República do Minicana.
- A Terra é um dos planetas mais conhecidos no mundo.
- As constelações servem para esclarecer a noite.
- As principais cidades da América do Norte são Argentina e Estados Unidos.
- Expansivas são as pessoas tangarelas.
- O clima de São Paulo é assim: quando faz frio é inverno; quando faz calor é verão; quando tem flores é primavera; quando tem frutas é outono e quando chove é inundação.
- Os planetas são 9: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte. os outros 5 eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, o sr. não vai esperar eu lembrar, vai? (e espero que não vai abaixar a nota por causa disso).

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Ciências, Física, Química e Biologia

- Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que o Dr. Fontoura inventou o biotônico.
- Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
- Solo é quando numa orquestra um dos músicos "capricha" sozinho e os outros ficam na escuta.
- Parasitismo é o fato de um não trabalhar e vivendo a dar "mordidas"
nos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.
- Antibióticos são esses remédios que os médicos receitam para liquidar com a febre dos doentes, mas muitas vezes liquidam é com o doente.
- Assexuada é a pessoa que não está nem do lado de cá nem do lado de lá.
- Trompa de Eustáquio é o instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.
- Resposta à pergunta: "Em quantas partes se divide a cabeça?" Resposta: "Depende da força da cacetada".
- Resposta à questão: "Enuncie a lei de Boyle": "Eu sabia, mas o que meu lapis escreveu, minha borracha apagou".
- Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.
- Evaporação é quando a água que colocamos num copo aplica o verbo reflexivo "se mandar".
- Princípio de Arquimedes: todo corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.

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Música

- Carlos Gomes foi um dos maiores operários do Brasil. Ele escreveu aquela famosa ópera Ponte Preta (ele era de Campinas - por isso é que fizeram aquele time de futebol).
- Ritmo é a parte da Música q serve para batucar.
- Sinfonía é a parte da orquestra em que os músicos só tocam sanfona.
- Batuta é aquela varinha que os maestros usam para ameaçar os músicos, caso estes toquem errado.

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Inglês

- There are some tickets on the shelf: "Há alguns talões lá na Shell".
- Shut the door, please: "Chute a dor, por favor".
- Do you speak Portuguese? - Of course!: Você fala português? - Fiz curso!
- I am sorry: Eu estou sorrindo.
- Are you hungry?: Você é húngaro?

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Português

- Ditongo é a repetição da música típica mais popular da Argentina.
- Parêntesis é o gráu da família que existe entre os pais e filhos, tios e sobrinhos, avós e netos, primos e primas, etc.
- Abreviação é quando o aluno está com preguiça de escrever a palavra toda, então só escreve uma parte dela.
- Preposição, conforme diz a palavra pela sua própria entomologia, é aquela que é colocada antes da outra que é mais importante.
- Conjunção é a grafia que se usa quando se quer conjugar um verbo.
- Sujeito é a pessoa com quem a gente está falando.
- Concordância é quando nós estamos de acordo com o que o outro falou.

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Outras

- O cuco não bota seus próprios ovos.
- Duas linhas paralelas não se encontram nunca, salvo quando se dobra uma delas.
- Um círculo é uma linha que encontra constantemente sua extremidade.
- A lua é um planeta similar à Terra, só que mais morto.
- Diz-se que é inseminação artificial quando é o fazendeiro que fecunda a vaca e não o touro.
- O sereno aparece nas folhas quando o sol as faz transpirar.
- Em caso de síncope: fricionar o peito da vítima. Se fôr uma mulher, fricionar o ante-braço. Em caso de fratura: para ter certeza de que um osso está fraturado, convém deslocá-lo para a direita e a esquerda. m caso de sangramento do nariz, coloque o nariz sob o corpo.
- O triângulo que tem um ângulo de 90° é chamado de triângulo quadrilátero. (enviado por Matheus)


segunda-feira, 29 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

A FAVOR DE RESTRIÇÃO À PUBLICIDADE INFANTIL

Pesquisa revela que 73% dos pais paulistanos concordam que deveria haver algum tipo de restrição à publicidade infantil

23/03/2010


O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, encomendou uma pesquisa para o Datafolha para medir a percepção dos pais com filhos entre 3 e 11 anos completos sobre alguns aspectos das propagandas direcionadas às crianças.

O levantamento foi realizado na cidade de São Paulo entre 22 e 23 de janeiro de 2010. Foram ouvidos 411 pais e mães de todas as classes econômicas, com destaque para a classe C, que correspondeu a 52% dos entrevistados. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.

Entre as conclusões da pesquisa, está que sete em cada dez pais entrevistados afirmaram serem influenciados pelos filhos na hora da compra, com maior incidência entre os homens. Além disso, o maior influenciador dos pedidos dos filhos, entre sete itens estimulados, são as propagandas, e em seguida estão os personagens ou filmes e programas de TV.

Em relação ao marketing e propaganda voltada às crianças, 73% dos pais concordam que deveria haver restrições.

As principais preocupações em relação aos filhos são evitar a exposição à violência e ter uma alimentação saudável. Sobre esse tema, os pedidos dos filhos por guloseimas é freqüente. Bolachas, refrigerantes e salgadinhos são consumidos mais de uma vez por semana.

Confira a pesquisa completa no site do Projeto Criança e Consumo

http://www.alana.org.br/banco_arquivos/Arquivos/docs/biblioteca/pesquisas/consumismo_infantil_final.pdf

quinta-feira, 18 de março de 2010

MANIFESTO SOBRE DIREITOS AUTORAIS

São Paulo 14 de dezembro 2009

Excelentíssimo Senhor Luiz Inácio Lula da Silva
M.D. Presidente da República Federativa do Brasil

Senhor Presidente:

Tomamos a liberdade de nos dirigir a Vossa Excelência para manifestar uma preocupação que é nossa, subscritores desse documento, e de todos os demais trabalhadores da área cultural do país: autores, compositores, artistas, produtores, empresários, advogados etc.

Desde há cerca de dois anos, o Ministério da Cultura iniciou, para discutir possíveis alterações da lei autoral, uma série de encontros, o primeiro dos quais no Rio de Janeiro, no Palácio Capanema, que foi alvo de severas críticas, fundadas no fato de que o MinC escolheu, para palestrantes, apenas pessoas da mesma linha de pensamento, sem qualquer oportunidade de debate e de confronto de idéias.

Essa possível alteração da Lei sobre Direitos Autorais não foi e não é uma aspiração da classe artística. Na verdade, qualquer proposta de alteração da Lei vigente que não esteja perfeitamente definida é vista com receio. A Lei nº 9.610, que completou apenas 11 anos de vigência, foi fruto de uma década de debates e de negociações, dos quais participaram inúmeros autores e artistas, bem como empresários e deputados e senadores, entre os quais Jandira Feghali, José Genoíno, Roberto Brant e muitos outros. Seu texto final foi saudado por todos como um grande acordo que viabilizou um texto que, se não agradava cada um, era aceito por todos.

Estava a comunidade autoral satisfeita com a Lei que, entre outros méritos, libertou o direito autoral da tutela do Estado, quando, nos meios de comunicação, algumas entidades iniciaram a fazer críticas, o mais da vezes desarrazoadas, à lei vigente no país, dizendo-a excessivamente restritiva e propugnando por uma “liberalização” do direito autoral.

Ora, uma comparação entre os textos das leis brasileiras, espanhola, inglesa, chilena e argentina mostra que a nossa lei não é mais restritiva que nenhuma outra, salvo no que diz respeito à cópia para uso próprio, ponto sobre o qual todos estão de acordo em buscar uma solução.

Curioso é que as críticas à legislação em vigor surgiram simultaneamente a um movimento que visava a incrementar a proteção a autores e artistas, ameaçados, como nunca, pela facilidade de copiar ensejada pela Internet e, em especial pela ferramenta “peer to peer”, que permite o desfrute da criação alheia sem pagamento e sem autorização.

Essas críticas, claramente, foram e são inspiradas pelos interesses dos chamados “provedores de conteúdo”, para os quais poder disponibilizar para seus clientes a criação alheia sem qualquer pagamento é algo assemelhado ao Nirvana.

Diga-se, a bem da verdade, que o MinC, ao longo desses dois anos, ampliou o número dos palestrantes, incluindo, sempre minoritariamente, pessoas com visão diferente da sua. Entretanto, diferentemente do que vem prometendo, jamais apresentou um texto de ante-projeto, sobre o qual se pudesse discutir. Lembra, é pena, a “tramitação” do projeto de que resultou a Lei nº 5.988, de 1973, de que a comunidade autoral só tomou conhecimento no dia de sua apresentação ao Congresso Nacional, com prazo de 40 dias para a votação. Mas, isso foi sob a égida do AI-5... Já a lei de 1998, foi ela exaustivamente debatida durante uma década, a partir de seu texto original, do Substitutivo do Deputado José Genoíno e dos pelo menos seis textos sucessivamente apresentados por seu relator na Câmara, até que se alcançasse um consenso.

A mais recente reunião promovida pelo MinC realizou-se neste mês de novembro, e fora prometida a apresentação de um ante-projeto, o que não ocorreu.

Senhor Presidente, os signatários da presente têm responsabilidades perante si mesmos e perante o meio cultural, e não querem que seus nomes venham a ser eventualmente utilizados para dar base a algo que não conhecem. Não seria a primeira vez que ocorreria uma declaração do tipo - “A, B, C e D foram ouvidos durante 2 anos, de que se queixam?”. Não fomos ouvidos, porque jamais existiu um texto para ser comentado.

Por tudo isso, requeremos a Vossa Excelência que não seja encaminhada ao Congresso Nacional, pelo Poder Executivo, qualquer proposta de alteração da Lei de Direitos Autorais sem que os Signatários da presente e demais Juristas, Produtores Culturais, Autores e Artistas brasileiros interessados nessa relevante questão, possam conhecer o seu conteúdo integral, refletir e debater amplamente, com responsabilidade, transparência e civilidade, todos os seus aspectos, para que as modificações do regime legal autoral, se vierem, atendam, judiciosa e democraticamente, o bem comum sem resultar na indesejada fragilização de direitos arduamente conquistados, coletivamente, nas últimas décadas, pelos autores brasileiros.

Na certeza de que Vossa Excelência não estará insensível frente a esta justa reivindicação de todos nós, aproveitamos o ensejo para renovar os nossos protestos e apreço e consideração.

Atenciosamente,


Associação Brasileira de Direito Autoral – ABDA

Jose Carlos Costa Netto
Presidente



Vice- Presidente: Dr. Sergio Famá D´Antino

Diretores: Dr. João Carlos Muller Chaves

Dra. Maria Eliane Rise Jundi

Dra. Maria Cecilia Garreta Prats Caniato

Dra.Maria Luiza de Freitas Valle Egea

Dr. Roberto Corrêa de Mello

Dr. Hildebrando Pontes Neto

Dra.Ivana Co Galdino Crivelli

Dr. Rodrigo Moraes Ferreira

Dr. Plinio Cabral – Conselheiro da ABDA

Dra. Silmara Chinelatto – Conselheira da ABDA

MEMÓRIAS DA CIDADE. SINAIS DE TERRORISMO DE ESTADO, EM BUENOS AIRES

Livro "Memórias da cidade. Sinais de terrorismo de Estado, em Buenos Aires"


Esta publicação destina-se a dar ao leitor uma série de viver e bilhetes de viagem para Buenos Aires em um modo reflexivo. Propõe a prática de um uso alternativo do trânsito urbano: a re-enfatizar a história foi excluído em cada lugar onde a última ditadura militar núcleos condensados espalhar o terror e tentar obter os cantos são uma ocasião para a memória.
A topografia das cidades camadas de condensado de memórias do passado. Embora nem sempre visíveis para o trânsito rápido da vida urbana, prédios, esquinas, azulejo, nomes de ruas, praças e servir a sua condição enquanto ponto vazio ou procuram transmitir mensagens.
A prática da lembrança dos ausentes se multiplicaram nos últimos anos. Seus nomes estão inscritos nas ruas em suportes de vários tipos de regulamentações estatais (nomes de ruas, árvores e bancos), decisões institucionais (os nomes das salas de aula, auditórios, esportes arquibancadas faixas, atletismo e placas), e iniciativas populares (mudança de nome de praças, ruas, fazer telhas).
As 282 páginas que compõem este livro estão divididos em 9 setores que descrevem 240 faixas de terrorismo de Estado nos 45 distritos da cidade. Inclui informações sobre 202 locais e 38 tributo centros ilegais de detenção através de depoimentos, fotos e mapas.
Memórias da cidade. Os sinais de terrorismo de Estado, em Buenos Aires foi feita por Memoria Abierta é apoiada pela Embaixada da Holanda na Argentina e editado por EUDEBA.


Onde comprar:
Nas livrarias
Online (disponível apenas para a Argentina)
Em nossos escritórios: Av. Corrientes 2554 3 º B;
De segunda a quinta-feira 10-18 e sextas-10-15
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MEMORIA ABIERTA

Libro "Memorias en la ciudad. Señales del terrorismo de Estado en Buenos Aires"


Esta publicación tiene el propósito de ofrecer al lector una serie de entradas para habitar y recorrer la ciudad de Buenos Aires de un modo reflexivo. Propone practicar un uso alternativo de los tránsitos urbanos: volver a destacar la historia suprimida en cada lugar donde la última dictadura militar condensó sus núcleos de diseminación del terror e intentar que esos rincones sean una ocasión para la memoria.
La topografía de las ciudades condensa capas superpuestas de memorias del pasado. Aunque no siempre visibles por el tránsito acelerado de la vida urbana, edificios, esquinas, baldosas, nombres de plazas y de calles cumplen su condición al mismo tiempo que señalan vacíos o buscan transmitir mensajes.
Las prácticas de rememoración de los ausentes se multiplicaron en los últimos años. Sus nombres se inscriben en las calles sobre soportes de variada índole por disposiciones estatales (nombres de calles, árboles y plazas), decisiones institucionales (nombres de aulas, auditorios, tribunas deportivas, pistas de atletismo y placas), e iniciativas populares (cambio de nombre a plazas, a calles, elaboración de baldosas).
Las 282 páginas que componen este libro están divididas en 9 sectores que describen 240 huellas del terrorismo de Estado en los 45 barrios de la ciudad. Incluye información sobre 202 sitios de homenaje y 38 lugares de detención ilegal a través de testimonios, fotos y mapas.
Memorias en la ciudad. Señales del terrorismo de Estado en Buenos Aires fue realizado por Memoria Abierta con el apoyo de la Embajada de Holanda en Argentina y editado por EUDEBA.


Dónde adquirirlo :
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quarta-feira, 17 de março de 2010

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terça-feira, 16 de março de 2010

OPERAÇÃO "TEMPESTADE NO CERRADO": O QUE FAZER?

Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?


Mauro Carrara

(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).

“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.

A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.

É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.

A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.

Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.

Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.

Três deles merecem destaque...

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.

São cinco as tarefas imediatas...

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.


A guerra começou. Não seja um desertor.


http://dialogico.blogspot.com/2010/03/eleicao-2010-nao-seja-um-desertor.html

segunda-feira, 15 de março de 2010

OS FARISEUS E A DIGNIDADE

O que sabem os leitores dos diários brasileiros sobre Cuba? O que sabemos telespectadores brasileiros sobre Cuba? O que sabem os ouvintes de rádio brasileiros sobre Cuba? O que saberia o povo brasileiro sobre Cuba, se dependesse da mídia brasileira?

O que mais os jornalistas da imprensa mercantil adoram é concordar com seus patrões. Podem exorbitar na linguagem, para badalar os que pagam seu salários. Sabem que atacar ao PT é o que mais agrada a seus patrões, porque é quem mais os perturba e os afeta. Vale até dar espaco para qualquer mercenário publicar calúnias contra o Lula, para, depois jogá-lo de volta na lata do lixo.

No circo dessa imprensa recentemente realizado em São Paulo, os relatos dizem que os donos das empresas – Frias, Marinhos – tinham intervenções mais discretas, –ninguem duvida das suas posições de ultra-direita -, mas seus empregados se exibiam competindo sobre quem fazia a declaração mais extremista, mais retumbante, sabendo que seriam recolhidas pela mídia,mas sobretudo buscando sorrisinho no rosto dos patrões e, quem sabe,uns zerinhos a mais no contracheque no fim do mês.

Quem foi informado pela imprensa que há quase 50 anos Cuba já terminou com o analfabetismo, que mais recentemente, com a participação direta dos seus educadores, o analfabetismo foi erradicado na Venezuela, na Bolívia e no Equador? Que empresa jornalística noticiou? Quais mandaram repórteres para saber como países pobres ou menos desenvolvidos conseguiram o que mais desenvolvidos como os EUA ou mesmos Brasil, a Argentina, o México, não conseguiram?

Mandaram repórteres saber como funciona naquela ilha do Caribe, pouco desenvolvida economicamente, o sistema educacional e de saúde universal e gratuito para todos? Se perguntaram sobre a comparação feita por Michael Moore no seu filme "Sicko" sobre os sistemas de saúde – em particular o brutalmente mercantilizado dos EUA e o público e gratuito de Cuba?

Essas empresas privadas da mídia fizeram reportagens sobre a Escola Latinoamericana de Medicina que, em Cuba, já formou mais de cinco gerações de médicos de todos os países da América Latina e inclusive dos EUA, gratuitamente, na melhor medicina social do mundo? Foi despertada a curiosidade de algum jornalista, econômico, educativo ou não, sobre o fato de que Cuba, passando por grandes dificuldades econômicas – como suas empresas não deixam de noticiar – não fechou nenhuma vaga nem nas suas escolas tradicionais, nem na Escola Latinoamericana de Medicina, nem fechou nenhum leito em hospitais?

Se dependesse dessas empresas, se trataria de um regime “decrépito”, governado por dois irmãos há mais de 50 anos, um verdadeiro “goulag tropical”,uma ilha transformada em prisão.

Alguém tentou explicar como é possivel conviver esse tipo de sociedade igualitária com a base naval de Guantánamo? Se noticiam regularmente as barbaridades que ocorrem lá, onde presos sob simples suspeita, são interrogados e torturados – conforme tantas testemunhas que a imprensa se nega em publicar – em condições fora de qualquer jurisdição internacional?

Noticiam que, como disse Raul Castro, sim, se tortura naquela ilha, se prende, se julga e se condena da forma mais arbitrária possível,detidos em masmorras, como animais, mas isso se passa sob responsabilidade norteamericana, desse mesmo governo que protesta por uma greve de fome de uma pessoa que – apesar da ignorância de cronistas da família Frias ]– não é um preso, mas está livre, na sua casa?

Perguntam-se por que a maior potência imperial do mundo, derrotada por essa pequena ilha, ainda hoje tem um pedaco do seu territorio? Escandalizam-se, dizendo que se “passou dos limites”, quando constatam que isso se dá há mais de um século, sob os olhos complacentes da “comunidade internacional”, modelo de ]“civilização”,agentes do colonialismo, da escravidão, da pirataria, do imperialismo,das duas grandes guerras mundiais, do fascismo?

Comparam a ]“indignação” atual dos jornais dos seus patrões com o que disseram ou calaram sobre Abu-Graieb? Sobre os “falsos positivos” (sabem do que se trata?) na Colômbia? Sobre a invasão e os massacres no Panamá, por tropas norteamericanas, que sequestraram e levaram para ser julgado em Miami seu ex-aliado e então presidente eleito do país, Noriega, cujos 30 anos foram completamente desconhecidos pela imprensa? Falam do muro que os EUA construíram na fronteira com o México, onde morre todos os anos mais gente do que em todo tempo de existência do muro de Berlim? A ocupação brutal da Palestina, o cerco que ainda segue a Gaza, é tema deseus espaços jornalisticos ou melhor calar para que os cada vez menos leitores, telespectadores e ouvintes possam se recordar do que realmente é barbarie, mas que cometida pela “civilizada”Israel – que ademais conta com empresas que anunciamregularmente nos orgãos dessas empresas – deve ser escondida? Que protestos fizeram os empregados da empresa que em
prestou seus carros para que atuassem os servicos repressivos da ditadura,disfarçaados de jornalistas, para sequestrar, torturar, fuzilar e fazer opositores desaparecerem? Disseram que isso passou detodos os limites” ou ficaram calados, para não perder seus empregos?

Mas morreu um preso em Cuba. Que horror! Que oportunidade para bajular os seus patrões, mostrando indignação contra um país de esquerda! Que bom poder reafirmar diante deles que se se foi algum dia de esquerda,foi um resfriado, pego por más convivências, em lugares que não frequentam mais; já estão curados, vacinados, nunca mais pegarão esse vírus. (Um empregado da família Frias, casado com uma tucana,orgulha-se de ter ido a todos os Foruns Econômicos de Davos e a nenhum Fórum Social Mundial.
Ali pôde conhecer ricaços e entrevistá-los, antes que estivessem envoldidos em escândalos, quebrassem ou fossem para a prisão. Cada um tem seu gosto, mas não dá para posar como “progressista”, escolhendo Davos a Porto Alegre.)

Não conhecem Cuba, promovem a mentira do silêncio, para poder difamar Cuba. Não dizem o que era na época da ditadura de Batista e em que se transformou hoje. Não dizem que os problemas que têm a ilha é porque não quer fazer o que fez o darling dessa midia, FHC, impondo duro ajuste fiscal para equilibrar as finanças públicas, privatizando,favorecendo o grande capital, financeirizando a economia e o Estado.Cuba busca manter os direitos universais a toda sua população, para oque trata de desenvolver um modelo econômico que não faça com que o povo pague as dificuldades da economia. Mentem silenciando sobre o fato de que, em Cuba, não há ninguem abandonado nas ruas, de que todos podem contar com o apoio do Estado cubano, um Estado que nunca se rendeu ao FMI.

Cuba é a sociedade mais igualitária do mundo, a mais solidária, um país soberano, assediado pelo mais longo bloqueio que a história conheceu,de quase 50 anos, pela maior potência econômica e militar da história. Cuba é vítima privilegiada da imprensa saudosa do Bush, porque se é possivel uma sociedade igualitária, solidária, mesmo que pobre, que maior acusação pode haver contra a sociedade do egoísmo, do consumismo,da mercantilizacao, em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra?

Como disse Celso Amorim, o Ministro de Relações Exteriores do Brasil:os que querem contribuir a resolver a situação de Cuba tem uma fórmula muito simples – terminem com o bloqueio contra a ilha.Terminem com Guantanamo como base de terrorismo internacional, terminem com o bloqueio informativo, dêem aos cubanos o mesmo direito que dão diariamente aos opositores ao regime – o do expor o que pensam. Relatem as verdades de Cuba no lugar das mentiras, do silêncio e da covardia.

Diante de situações como essa, a razão e a atualidade de José Martí:

Há de haver no mundo certa quantidade de decoro,
como há de haver certa quantidade de luz.
Quando há muitos homens sem decoro, há sempre outros
que têm em si o decoro de muitos homens.
Estes são os que se rebelam com força terrível
contra os que roubam aos povos sua liberdade,
que é roubar-lhes seu decoro.
Nesses homens vão milhares de homens,
vai um povo inteiro,
vai a dignidade humana…


Emir Sader Correio da Cidadania (PT) http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=428

DESLIGUE A TV


DESLIGUE A TV”. O QUE SIGNIFICA ISSO?

O Desligue a TV é uma campanha para conscientizar a opinião pública sobre os males do excesso de televisão no cotidiano. Nossa proposta não é banir o meio de comunicação por completo, mas discutir o seu uso e colaborar com a divulgação e criação de atividades alternativas.

Baseado na iniciativa internacional TV Turnoff Network, o seu foco principal é a Semana Mundial, que acontece sempre nos últimos sete dias de Abril, nos países participantes. Trata-se de uma semana dedicada a outras vivências.

A importância da televisão é um fato, em especial na nossa sociedade em que, na maioria das vezes, é a única fonte de informação e entretenimento. A proposta não é baní-la dos lares brasileiros e, sim, discutir sua utilização. É preciso lutar por uma comunidade que perceba novamente os encantos da convivência e se conscientizem a respeito dos números alarmantes da quantidade de horas que as pessoas passam em frente à tela. O Desligue a TV defende a utilização do conteúdo da televisão como a escolha de um livro em uma livraria ou de um DVD em uma locadora. O conteúdo deve ser escolhido e não “zapeado”, pois essa é a grande prática de sustentabilidade para uma TV de baixa qualidade. Além disso, o excesso de televisão acarreta em uma exposição enorme aos comerciais e ao "merchandising”, levando as pessoas a um consumismo desenfreado, um menor engajamento cívico e um declínio da socialização".

De Ana Lucia Villela, Presidente do Instituto Alana.

"Os movimentos relacionados à qualidade da programação televisiva tem como foco o gerador de conteúdo. Nós, do Desligue a TV, queremos atingir quem recebe: o telespectador. As pessoas assistem uma programação de baixa qualidade, muitas vezes, pelo hábito de estar em frente a TV ou com ela sempre ligada. A partir do momento em que você discute o seu excessivo uso, apresentando alternativas de uma vida fora da tela, o usuário se torna mais seletivo e essa seleção é um instrumento valiosíssimo para a melhora da qualidade da programação da TV brasileira".



De Marcos Nisti, Coordenador do Desligue a TV

Conheça o histórico do Desligue a TV nos Estados Unidos e entenda como ele chegou no Brasil.

www.desligueatv.org.br

sexta-feira, 12 de março de 2010

MORRE GLAUCO VILLAS BOAS

Morre Glauco tragicamente. Fica seu traço


A partir de hoje os leitores da Folha de S.Paulo com certeza começarão seu dia mais tristes. Foi assassinado na madrugada, em um assalto a sua casa nas imediações de Osasco (Grande São Paulo) o cartunista Glauco Villas Boas, o Glauco, presença diária com seu traço e arte na página 2 do Folhão desde 1977.

Por si só lamentável sob todos os aspectos, a tragédia que atingiu o Glauco foi ainda pior: também seu filho, Raoni Orlando Villas Boas, 25 anos, foi assassinado junto com ele no mesmo assalto. Glauco era da família dos sertanistas Orlando, Cláudio e Leonardo Vilas Boas e integrou a equipe de redatores dos programas "TV Pirata" e "TV Colosso", da Globo.

Como cartunista, publicou seus primeiros trabalhos em 1976, no "Diário da Manhã" de Ribeirão Preto; em 1977 ganhou seu primeiro prêmio no Salão do Humor de Piracicaba. No mesmo ano, passou a integrar o quadro de cartunistas do jornal "Folha de S. Paulo"



Dono de traço marcante, característico e inconfundivel, Glauco passa, a partir de agora, a fazer muita falta aos leitores do Folhão. Seu humor, engenho, arte e estilo ácido transformaram-no, como disse o presidente Lula em um grande cronista da sociedade brasileira, de quem "entendia os usos e costumes e expressava isso com inteligência e humor".

Ze Dirceu 12 de Março de 2010

MARAVILHOSA GRAÇA

“Nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos quanto o estarrecedor silêncio dos bondosos “.

Martin Luther King



Caros amigos,

Este fim de semana, a proibição da ONU ao comércio de marfim poderá ser eliminada -- uma decisão que pode acabar com os elefantes da África. No entanto, diversas nações africanas estão tentando reverter esse processo. Vamos mandar uma onda de apoio para salvar os elefantes. Assine a petição abaixo:

Este fim de semana (13 de março), dois governos africanos vão tentar efraquecer a proibição mundial do comércio de marfim -- essa decisão pode acabar com toda a população de elefantes e colocar estes animais mais próximos da extinção.

A Tanzania e a Zâmbia estão fazendo lobby junto à ONU para conseguirem exceções à proibição. Se isto acontecer, os traficantes de marfim verão que a proteção mundial está enfraquecida e que a temporada de caça está aberta. Outros países africanos são contra o fim desta lei e estão propondo uma extensão dela por mais 20 anos.

Nossa melhor chance de salvar os últimos elefantes do continente africano é apoiando os conservacionistas da África. Nós só temos mais 5 dias até a reunião do Grupo de Espécies em Extinção da ONU, eles só se reunem a cada 3 anos. Clique abaixo para assinar a petição urgente pela proteção dos elefantes e encaminhe esse email para que possamos entregar milhares de assinaturas na reunião:

http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivory/?vl

Há mais de 20 anos, a Convenção do Comércio a Espécies em Extinção (CITES) estabeleceu uma proibição mundial ao comércio de marfim. A caça ilegal para fins comerciais foi abolida e os preços do marfim subiram. O pouco policiamento e a vontade de reverter esta lei por países como a Tanzania e a Zâmbia, fizeram com que o comércio ilegal desse material se tornasse lucrativo .

Mesmo com a proibição mundial, mais de 30.000 elefantes são mortos todo ano e seus dentes arrancados com machados e motoserras por caçadores ilegais. Caso a Tanzania e a Zâmbia consigam reverter esta lei, a situação vai ficar ainda pior.

Nós temos uma chance única esta semana, podendo prorrogar a proibição e reprimir a caça ilegal, antes que se percam ainda mais elefantes -- assine a petição agora e encaminhe esta mensagem para todos que você conhece:

http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivory/?vl

Em diferentes culturas do mundo e através da nossa história, elefantes são revereciados por religiões e despertam o nosso imaginário com personagens como Babar e Dumbo. No entanto, atualmente, esta lindas e inteligentes criaturas estão sendo aniquiladas. Enquanto houver demanda por marfim, a caça ilegal para fins comercias continuará a existir. Nós podemos proteger estes animais e acabar com os lucros desta indústria criminosa -- Assine a petição agora:

http://www.avaaz.org/po/no_more_bloody_ivory/?vl

Com esperança,

Alice, Iain, Raluca, Graziela, Paul, Luis, Paula Benjamin, David, Ben e toda a equipe Avaaz

Mais informações:

Tanzânia e Zâmbia acusadas de laxismo na protecção de elefantes:

http://br.noticias.yahoo.com/s/18022010/24/economia-negocios-elefantes-uniao-europeia-dando.html

MORRE LENTAMENTE

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

CASSAÇÃO DE FREI CLAUDIO IGREJA DO CARMO BH

Prezados amigos

Dizia o psicólogo Karl Rogers que os fatos são sempre amigos. Com isso

nos alertava de que para usufruirmos nossa experiência de vida,

devemos primeiro evitar a colocação de máscaras no real e antes de quaisquer análises o encararmos de frente.

Ontem assistimos ao espetáculo da cassação do frei CLáudio pela sua própria ordem e pelo poder da diocese. O prior da ordem carmelita, lastreando suas palavras com uma retóricae um cinismo surpreendente, não sem a excepcional competência de bom inquisidor, tratou a platéia presente como crianças de berço sem nenhum espírito crítico, querendo transformar ação autoritária grave em uma comemoração de 43 anos do frei CLaúdio na paróquia do Carmo. Toda a cidade conhece seu meritório trabalho social e seu espírito criador no trato da liturgia e da teologia da Igreja a que pertence(?), calcado em doutorado feito em Roma e graduação em psicologia na PUC Minas. E´um currículo invejável de prestação de serviço à comunidade que as edulcoradas palavras do porta voz colocou em segundo plano, sob o pretexto de que novo ciclo se iniciava na paróquia. Até usou da metáfora de que era necessário exorcizar os espíritos do passado para que eles não viessem incomodar no futuro.

Ora que novo ciclo é esse ? Colocação deum jovem frei como fiscal dos dois acusados (Cláudio e Gilvander),presença habitual do prior na paróquia e recomendação aos paroquianos para fiscalizar "as coisas" que forem acontecendo eventualmente fora dos trilhos. Dessa forma se enterrava 43 anos de uma caminhada pós-conciliar rica e sofrida para converter uma comunidade ao simesmismo da Igreja atual. Convém lembrar que não foi dada a palavra aos presentes.

Aquela solenidade foi para mim uma experiência de inquisição pela qual não gostaria de passar novamente. O que conhecia dos livros de história se tornou vivo e atual na sua latência e ai então entendi perfeitamente o drama de Leonardo Boff durante seu “silêncio obsequioso”.

Concretamente de que foi acusado frei Cláudio ? Nada foi dito preto no branco e nem sequer discutido com a comunidade leiga, que todos sabem ser 99% do Povo de Deus. Por ouvir dizer, parece que os desvios foram :

1-Implantar uma liturgia da missa dinâmica, atual,participativa, que rompesse com o ritual pétreo, rígido e imutável, da cerimônia eucarística tradicional, carregado de um simbolismo mágico não mais cabível no mundo moderno.

2-Prática habitual de heresias, ou seja dizer algumas verdades incômodas aos detentores do poder religioso, fazendo-se profeta como tantos daqueles descritos na Bíblia, em particular Elias,patrono da Ordem Carmelita. Que, da mesma maneira que frei Cláudio, sempre se pronunciaram de forma exagerada e enfática, à semelhança do Profeta Maior Jesus, em alguns momentos graves.

Até que do ponto de vista do exercício puro do poder, o quadro da domesticação do frei Cláudio faz sentido. Mas a Boa Nova não começa com apelo à ordem, imposição doutrinária ou disciplinar. Ela é antes apelo à liberdade e aposta no amor. Deus, que deve ser modelo para as autoridades eclesiásticas, não quer ter razão, não quer vencer, mas convencer. Seu poder não é opressão, mas ajuda compreensiva. Por isso a ação da Igreja deve ser mais aquela de dialogar em clima de liberdade, para levar o chamado Povo de Deus a uma postura de autonomia e crescimento emconsciência crítica.

Um abraço de Haroldo Brasil.



PS : Sou amigode Frei Cláudio há 43 anos, desde que chegou a Belo Horizonte em 1967. Com minha esposa, dirigimos a Creche Comunitária Terra Nova, na Vila do Acaba Mundo, por 10 anos, também com ela participamos do grupo de preparação dos paise padrinhos para a cerimônia do Batismo, por 15 anos; Fui membro do Conselho Comunitário e , por mais de 10 anos, membro do Conselho Editorial do Carrilhão tendo nele publicado alguns artigos. Autor do livro Cristãos no SéculoXXI-Qualitymark Editora-Rio

A HORA DO PLANETA - DIA 27 DE MARÇO


No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta.

Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global.

A Hora do Planeta começou em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização. Clique aqui e veja a lista de quem já aderiu.

Em 2010, com a sua participação, vamos fazer uma Hora do Planeta ainda mais fantástica!
Existem diversas formas de participação. A primeira delas é se cadastrar. Clique aqui e informe os dados necessários. É bem rápido. O cadastro dos participantes é a principal maneira que temos de avaliar quantas pessoas apagaram as luzes. Os participantes brasileiros serão somados com os de outros países, formando uma grande corrente pelo futuro do planeta. Os nomes das empresas cadastradas vão aparecer na página Quem Já aderiu. Clique aqui e veja a lista de quem já aderiu.

O próximo passo é espalhar a mensagem da Hora do Planeta para o maior número possível de pessoas. Convide familiares, amigos, colegas e membros da sua comunidade para participarem também.

Se você utiliza as mídias sociais, como Orkut, Twitter, Youtube e Facebook, use essas ferramentas para falar com os seus amigos. Publique as notícias sobre a Hora do Planeta produzidas pelo WWF-Brasil. Dê o link para vídeos e fotos sobre o movimento postados na internet.

Saiba o que acontece no mundo inteiro na Hora do Planeta.


www.earthhour.org.

quarta-feira, 10 de março de 2010

AOS 18 ANOS,UM ADOLESCENTE AMERICANO JÁ VIU CERCA DE 20 MIL EPISÓDIOS DE VIOLÊNCIA NA TV

Aos 18 anos, um adolescente americano já viu cerca de 20 mil episódios de violência na TV

A exposição à mídia pode tornar a criança mais propensa à violência, atividade sexual precoce e de risco, consumo de álcool e cigarro, obesidade, deficit de atenção e provavelmente má performance escolar, diz um estudo da University of New Mexico. Por outro lado, a mídia pode ser uma ferramenta poderosa para comunicação e educação ao estimular e promover atitudes e comportamentos saudáveis. "Pesquisas já mostraram que a mídia pode prover informações sobre práticas saudáveis e pode promover o desenvolvimento das conexões sociais", diz o Dr. Victor Strasburger. Ele e outros pesquisadores analisaram estudos a respeito da influência da mídia sobre os jovens nos ultimos 50 anos - mídia tradicional e novas mídias. Veja as conclusões (nem todas são negativas):

Quando chega aos 18 anos, um adolescente americano viu cerca de 20.000 episódios de violência na TV. Exibições de violência são predominantes em video games. Há uma relaçao significativa entre exposição à violência na mídia e comportamento violento na vida real.
Jovens expostos a conteúdo sexual correm risco ligeiramente maior de atividade sexual precoce e gravidez acidental, especialmente se expostos a pornografia.
Mais de U$ 22 bilhoes são gastos a cada ano nos EUA em marketing e publicidade de cigarro, álcool e medicamentos restritos. Exibições de uso de drogas e consumo de cigarro sao frequentes nas mídias 'velha' e 'nova'. Crianças expostas ao consumo de cigarro em filmes estão sob o risco de começarem a fumar dentro de 8 anos.
A mídia contribui para a obesidade infantil, mas não está claro como isso acontece. Possíveis culpados - o marketing da junk food e da fast food e a tendência a comer enquanto se está consumindo mídia.
Estudos já relacionaram o hábito de ver TV desde o inicio da infância com o desenvolvimento mais tarde da desordem de deficit de atenção, mas especialistas discordam sobre isso.
A mídia pode ensinar crianças e adolescentes atitudes de não violência, empatia, tolerância em relação a pessoas de outras origen e respeito pelos mais velhos.
Video games têm sido usados com sucesso para encorajar crianças com cancer a cumprir sua programaçao de quimioterapia.
A comunicação online, especialmente com amigos, pode ajudar os adolescentes a se tornaremmais conectados socialmente e com isso melhorar seu bem estar.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia Internacional da Mulher: um século de história, uma história de luta!

A história de luta e de superação da mulher não é e não dá para ser datada. A despeito das convenções sociais, das imposições de papéis, das perseguições, das fogueiras e forcas, das facas e balas, das difamações e ameaças sempre houve joanas, marias, anas, izabéis, cristinas, beths, claras, beneditas e tantas outras posicionadas no campo da resistência, da ousadia, do enfrentamento; no lugar de quem sabia e sabe que a vida e o destino de um ser não pode ser determinado pelo fato de se ter nascido do sexo masculino ou feminino, homem ou mulher. Este ano completa cem anos de celebração do Dia Internacional da Mulher. Um século de manifestação diante de uma existência humana de muita luta.

Um olhar rápido para trás é suficiente para se perceber o quanto a luta feminista por igualdade de direitos entre homens e mulheres rendeu frutos ao longo desses cem anos: direito a ir à escola; inserção no mercado de trabalho no exercício de quase todo tipo de profissão; criação de delegacias especializadas no atendimento à mulher; programas de assistência integral à saúde; adoção do sistema de cotas para assegurar à mulher o direito de disputar espaços de poder na política partidária; leis que combatem à violência contra a mulher, especialmente a violência doméstica, e a recente destinação de parte dos recursos do fundo partidário ara promover a participação da mulher na política são exemplos de conquistas alcançadas ao longo dos anos. Contudo, ainda são muitos os desafios a serem enfrentados um século depois de se definir um dia especial para lembrar a luta cotidiana das mulheres por seus direitos nos vários cantos do mundo.

Sem falar dos milhões de mulheres que ainda são violentadas, aprisionadas, torturadas, apedrejadas, mutiladas, escravizadas em países e culturas distintos do nosso (e, em alguns casos, isso ainda é visto no nosso também), destaco alguns dos muitos problemas que ainda precisam ser superados: discriminação e preconceito; isonomia salarial entre homens e mulheres no exercício da mesma profissão; direito de decidir sobre o próprio corpo; implementação e/ou aplicação correta da legislação que trata dos direitos da mulher; violência física, sexual, psicológica e moral e jornada dupla de trabalho.

Ao celebrar cem anos do Dia Internacional da Mulher é bom que se olhe para trás para contabilizar as vitórias, lembrar das tantas mulheres anônimas ou famosas que contribuíram com suas lutas, com suas vidas, com seus gritos para que conquistássemos os direitos adquiridos até aqui. Porém é necessário que não nos esqueçamos que ainda estamos no meio de um processo e que ainda temos muitos embates pela frente para garantirmos a efetividade dos direitos já adquiridos, para continuarmos rompendo preconceitos e injustiças e para conquistarmos de fato uma sociedade com igualdade de direitos entre mulheres e homens – isso é pressuposto básico para a conquista de uma sociedade com justiça social. E só alcançaremos esse dia se nos mantermos mobilizadas, articuladas, engajadas nessa luta iniciada por outras companheiras e que agora, neste momento histórico da história, está sob nossa responsabilidade.

Que façamos com que o ano dos cem anos do Dia Internacional da Mulher seja um marco na história do Brasil, especialmente na nossa história grandes conquistas!

Laisy Moriére é secretária nacional de Mulheres do PT

segunda-feira, 8 de março de 2010

CADA MACACO NO SEU GALHO

Cada macaco no seu galho
Não é fácil conduzir uma entidade com mais de meio milhão de filiados. A unanimidade é impossível e difícil é a consecução de maioria consistente a legitimar uma posição representativa, especialmente em assuntos que tenham qualquer tipo de repercussão política.

Vejamos a nossa Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Trata-se de instituição que tem uma função pública de autoridade, exclusiva dela, relativa à seleção e disciplina dos advogados, assim como exerce um papel protetor, de guardiã, ao assumir a responsabilidade da representação e defesa de todos eles.

Em paralelo a essas atribuições, cabe à Ordem - tanto quanto a tantas outras instituições e cidadãos - a tarefa de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos humanos e a justiça social.

Como autoridade, a OAB exerce poder estatal; na atuação de representação e defesa da classe, cumpre um "mandato universal" de garantia dos direitos de postulação e de defesa - que na verdade pertencem às partes -, zelando pelas prerrogativas dos patronos de um lado e de outro. Já a função política há de ser exercida de acordo com a vontade legítima dos advogados do Brasil, ao menos de maioria expressiva deles, que se possa dizer representativa de um sentimento coletivo, atendendo aos preceitos básicos de garantia do livre exercício da profissão.

Tempos houve em que essa função política era exercida por meio de decisões do colégio de presidentes das seccionais e em conferências nacionais, considerando não só a opinião dos presentes, mas a ideia dominante entre os inscritos, o sentimento coletivo sobre o tema. Assim se evitava que a Ordem se comprometesse com posições que não fossem consenso entre os advogados. Nas conferências, o presidente do Conselho Federal tem o poder de retirar uma proposta de pauta, fazendo com que, sem rejeitá-la, não seja ela aprovada sem denso apoio dos advogados.

Isso ocorreu, por exemplo, com relação à legalização do divórcio, que somente recebeu o apoio da Ordem depois de muitos anos de tentativas feitas pelo advogado Nélson Carneiro, já que por motivos religiosos muitos profissionais relutaram em aceitar a ideia. O mesmo se deu com relação à proposta de legalização do aborto, que, se conta com uma boa parcela de apoio, sofre outro tanto de oposição, também em razão de confissões. Outro tema que dividiu os advogados foi o golpe de 1964, que contou com o apoio de número significativo de advogados e até mesmo de entidades como a Associação dos Advogados de São Paulo. A Ordem, prudentemente, calou-se, somente vindo a se manifestar quando era disseminada entre seus filiados a ideia de que é impossível a advocacia fora do Estado de Direito. Essa posição veio somente cerca de 15 anos após o golpe, quando, na conferência de Curitiba, a Casa encabeçou a bela campanha pelo "Estado de Direito Já!", nos termos da Carta aos Brasileiros, lida em 11 de agosto de 1977 pelo professor Goffredo da Silva Telles Júnior no pátio da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

A luta contra a ditadura, então, nos uniu a todos. Enterrada ela, percebemos o quanto eram diferentes nossos sonhos e projetos para o Brasil e lá se foi a unidade, como é próprio das democracias.

Mas o sucesso daquela batalha, que veiculava não só a voz de quase toda a classe, mas da população em geral, levou alguns dirigentes da OAB à ideia de que seriam, à sua moda, investigadores e corregedores-gerais do Brasil. Passou a Ordem, em certas gestões, a querer se imiscuir em tudo, assumindo posições que não se podem dizer da maioria e, o que é pior, tomando partido sobre causas afetas ao Poder Judiciário, nas quais há inscritos seus de um lado e de outro. É desnecessário dizer que, quando as energias são dirigidas para objetivos estranhos às finalidades de uma instituição, estas acabam desatendidas.

O fundo do poço - oxalá! - chegou com o pedido de prisão do governador Arruda, em que a Ordem se prestou a triste papel famulatório do Ministério Público, mandando às favas seus filiados que atuavam na defesa, que dela mereciam proteção e apoio.

No exercício de seu "magistério constitucional", o plenário do Supremo Tribunal Federal, seguindo voto condutor do ministro Eros Grau, assentou - sob o título "combate à criminalidade no Estado Democrático de Direito" - que "em nenhuma sociedade na qual a desordem tenha sido superada admite-se que todos cumpram as mesmas funções. O combate à criminalidade é missão típica e privativa da Administração (...), através da polícia (...), e do Ministério Público". A alocução era dirigida a juízes que se veem como combatentes do crime, mas vale para todos, pois a alternativa seria a aceitação dos "justiceiros", que também são combatentes do crime.

As atribuições políticas da OAB são institucionais e não lhe é permitido pessoalizar. Ela pode, sim, pedir que o Estado se empenhe na luta contra a corrupção, mas não é função sua instigar a prisão de um homem - qualquer homem -, pois não lhe toca intrometer-se em procedimentos judiciais em que seus filiados atuem.

Mas a nossa entidade, para piorar as coisas, não só se deu a esse desvio de finalidade como ainda foi a juízo pedir o bloqueio dos bens de Arruda! Obviamente, tomou um decreto liminar de ilegitimidade de parte. Belo exemplo para os advogados do Brasil! Aliás, seria uma pergunta fácil no próximo Exame de Ordem: "Quem tem legitimidade para pedir em juízo o bloqueio dos bens de outrem?" É básico.

É triste ver nossa Casa, por uns segundos na televisão, por louvaminhas generalizadas e aplauso fácil, deixar de honrar seu compromisso maior com a liberdade e violar a regra de impessoalidade, ao pedir a prisão de um cidadão determinado, lavrando em seara que não lhe compete, especialmente quando há tanto por fazer no que lhe cabe.


Arnaldo Malheiros Filho, Eduardo P. Carnelós, José Carlos Dias, José Luis Oliveira Lima, José Roberto Batochio, Nilo Baptista, Paulo Sérgio L. Fernandes e Técio Lins e Silva são advogados criminalistas.


Publicado em 04-Mar-2010

PROVA DE REDAÇÃO

PROVA DE REDAÇÃO
Onde vamos parar? Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema: "A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?"

A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.

"A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo decomunicação". (Deus!)

"A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação".(Fantástica!)

"A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não..."(Ah bom, uma frase sobrenatural ).

"A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista"(Sem comentários ).

"A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças" (Como é que pode ?).

"Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro" ( esta é imbatível).

"A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral" (É praticamenteuma tortura !).

"A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção" (Tudo a ver).

"A TV é o oxigênio que forma nossas idéias" (Sem ela este indivíduo não pode viver).

"...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens" (Nunca tentei dirigir uma TV ).

"A TV ezerce(Puxa!!!) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias" (Esse é humorista, além de tudo).

"E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso" (Me explica isso? ).

"A televisão leva fatos a trilhares de pessoas"(É muita gente isso, hein?).

"A TV acomoda aos tele inspectadores"(Socorro!!!)...

"A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas" (Vixe!).

"A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar" ( onde essacriatura arrumou esta faca???).

domingo, 7 de março de 2010

INVASÃO DA BAÍA DOS PORCOS

A Invasão da Baía dos Porcos (conhecida como La Batalla de Girón, em Cuba), foi uma tentativa frustrada de invadir o sul de Cuba por forças de exilados cubanos anticastristas formados pelos Estados Unidos. Com o apoio das forças armadas dos Estados Unidos, treinados e dirigidos pela CIA, tentaram invadir Cuba em Abril de 1961. para derrubar o governo socialista e assassinar o líder cubano Fidel Castro.


O plano foi lançado em Abril de 1961, menos de três meses depois de John F. Kennedy ter assumido a presidência dos Estados Unidos. A arriscada ação terminou em fracasso, as forças armadas cubanas, treinadas e equipadas pelas nações do Bloco do Leste, derrotaram os combatentes do exílio em três dias e a maior parte dos agressores foram capturados pelo Exército cubano. As más relações cubano-americana no ano seguinte foram exacerbadas pela Crise dos Mísseis.

Sob o codinome "operação Magusto," [1] a operação tinha como objetivo derrubar o recém-formado governo socialista e assassinar o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Depois de três dias de combates, os mercenários foram vencidos e Fidel declarou vitória sobre o imperialismo americano.

Fidel Castro já esperava um ataque direto à ilha [1], tendo sido alertado previamente por Che Guevara que presenciara um ataque semelhante à revolução ocorrida na Guatemala. Com a invasão iminente, Fidel anuncia em discurso no dia 16 de abril de 1961, pela primeira vez, o caráter socialista da revolução e no dia seguinte tem início o ataque à ilha, na praia de Giron, localizada na Baia dos Porcos.

Através da CIA, o governo norte-americanos treinou 1297 exilados cubanos, ligados à ditadura de Fulgêncio Batista e baseados em Miami, para destruir o governo de Fidel Castro. Como o planejado apoio pela força aérea americana tendo sido vetado por Kennedy, temendo envolver o governo dos EUA de forma institucional e aberta, a "operação Magusto" da CIA acabou sofrendo uma derrota arrasadora, e em 72 horas foi sufocada por forças governamentais cubanas.

No dia 18 de abril de 1961 o primeiro ministro da União Soviética, Nikita Kruschev, enviou enérgica carta ao presidente Kennedy na qual demonstrou claramente a indignação da União Soviética em relação à essa invasão e conclamou Kennedy a interrompê-la para evitar o perigo de uma conflagração generalizada:

"Moscou, 18 de abril de 1961, 14h00" (06h00 em Washington) [2]
"Senhor Presidente, estou enviando-lhe esta carta numa hora de alarme, assustado com o perigo da paz em todo o mundo. Uma agressão armada teve início contra Cuba. Não é segredo para ninguém que os bandos armados invadindo aquele país foram treinados, equipados e armados nos Estados Unidos da América. Os aviões que estão bombardeando as cidades cubanas pertencem aos Estados Unidos da América, as bombas que estão lançando foram fornecidas pelo Governo Americano." [2]
"Tudo isso desperta aqui na União Soviética um compreensível sentimento de indignação por parte do Governo Soviético e do povo soviético." [2]
"Suas declarações, feitas há poucos dias atrás, de que os EUA não participariam de atividades militares contra Cuba criaram a impressão que os principais líderes dos Estados Unidos estavam levando em consideração as consequências para a paz geral, e para os próprios EUA, que uma agressão contra Cuba poderia representar. Como pode o que está sendo feito pelos Estados Unidos ser compreendido, quando um ataque contra Cuba agora se tornou um fato ?" [2]
"Ainda não é tarde demais para evitar o irreparável. O Governo dos EUA ainda tem a possibilidade de não deixar a chama da guerra, iniciada pelas intervenções em Cuba, se tornar uma conflagração incomparável. Sr. Presidente, dirijo-me a V. Exciª um urgente apelo para que ponha um fim à agressão contra a República de Cuba. Os armamentos militares e a situação política mundial hoje em dia é tal que qualquer uma das assim chamadas "pequenas guerras" pode deflagrar uma reação em cadeia em todas as partes do mundo." [2]
"No que concerne à União Soviética não deve haver engano sobre nossa posição: Nós forneceremos ao povo cubano e a seu governo todo o apôio necessário para repelir o ataque armado a Cuba (...) [2]
"(...)Espero que o governo dos EUA vá considerar nossas posições, ditadas pela única preocupação de não permitir passos que possam conduzir o mundo a uma catástrofe militar." [2]
(Ass.) "Nikita Kruschev" [2]
Referências
1.↑ a b Da Redação, com El País e Agência France Press. Baía dos Porcos: Papéis secretos mudam perspectiva histórica. Brasília: Correio Braziliense, 25 de março de 2001
2.↑ a b c d e f g h Carta de Nikita Kruchov a John Kennedy Department of State, Central Files, 611.37/5-361