sábado, 12 de dezembro de 2009

PETA - PEOPLE FOR THE ETHICAL TREATMENT OF ANIMALS PESSOAS PELO TRATAMENTO ÉTICO AOS ANIMAIS


































Nós, os ativistas!

Os movimentos sociais são os responsáveis por muitas das principais mudanças que afetam toda uma sociedade em determinados períodos. Hoje em dia, termos como escravidão são considerados ofensivos e, de certa forma, entendidos como extintos pela sociedade contemporânea. Porém, os escravos eram socialmente aceitos e vistos como mais uma outra propriedade, ou seja, domínio sobre seres portadores de sentimentos e direitos; sim, claro, seres humanos. Mas quais são os valores que seguimos e perpetuamos sem questionar? Quais são as cargas culturais que afetam drasticamente seres indefesos por motivos não racionalmente explicáveis? As raízes ou as relações com os comportamentos que temos hoje em dia são o espelho do passado, só que refletidos sobre outros seres oprimidos: os animais não humanos.
Meu nome é Hayden Fowler, atualmente trabalho com a PETA - "People for the Ethical Treatment of Animals" - (Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais), sediada em Norfolk, Virginia nos EUA.

Não somos mais um pequeno grupo guiado por trabalhos voluntários de pessoas insatisfeitas com as condições inumanas com que se trata os animais, principalmente aqueles nomeados como "comida". A PETA é uma grande organização que, atualmente, emprega cerca de 200 pessoas só nos Estados Unidos. Existem ainda oficinas localizadas na Índia, Alemanha e Inglaterra, assim como indivíduos que representam a PETA em diversos países do mundo. O vegetarianismo e, preferencialmente, o veganismo ganham proporções de destaque por meio de campanhas educacionais e de impacto que ativistas tomam em nome dos Direitos dos Animais, o que leva o termo vegan ao conhecimento público.
Mas o que leva pessoas a mudar totalmente o seu estilo de vida e cultura, adquiridos ao longo de gerações, por fatores que são tão distantes da sua realidade? Estamos falando sobre o sofrimento de pessoas famintas na África; sexualmente abusadas em muitos países em fase de desenvolvimento (incluindo o Brasil); mulheres mutiladas por causa de meros valores machistas de dominação, protegidos por distorções da religião de grupos isolados; ou a total exploração, tortura e assassinato de milhões de animais todos os meses por motivo aparentemente mesquinho e cruel: o nosso paladar! O ponto então é: há algo de errado! Então há algo a ser corrigido, e por que não por nós mesmos? Isso é o que torna os movimentos sociais tão determinados e focados apenas em promover uma mudança positiva para o determinado grupo oprimido, o que vai ser uma mudança em todos os nossos conceitos e valores em um intervalo maior de tempo. Estas mudanças são graças a ação de ativistas movidos pela sua indignação e seu grande senso de ética que se reflete em suas ações diárias.
A imagem de pessoas enfurecidas gritando em megafones e apontando seus punhos ao céu não são mais a realidade de ativistas em todo o mundo. Ativistas são aqueles que, com os seus recursos, promovem as mudanças conforme as suas possibilidades em seu dia-a-dia e, claro, de vez em quando promovendo demonstrações e protestos para manifestar que não são todos que estão satisfeitos com a realidade.
Ativismo se dá na relação diária com que abordamos as pessoas e conversamos sobre vegetarianismo e sempre inserimos fatores relacionados em conversações e discussões diversas, tentando educar e promover respeito àqueles que não são capazes de fazer por si mesmos, dando literatura a pessoas que se mostram interessadas e dando condições para que elas mesmas pesquisem por meio da internet e de livros, e claro, toda e qualquer forma de manter o Direito dos Animais sempre na vida das pessoas. Devemos esse respeito e atitude aos animais que sofrem 24 horas por dia durante toda a sua miserável vida, é um preço muito baixo para uma mudança muito importante.
A questão então se torna novamente a você! Qual é a diferença se eu me tornar Vegan? 95 animais por ano! Isso mesmo, a estimativa de 95 animais salvos todo o ano, isso sem contar peixes e outros frutos do mar, e claro os animais utilizados em experimentações de cosméticos e outras finalidades.
E se cada vegan conseguir converter pelo menos outro vegan por ano e isso se tornar uma constante em ação. Com números as estimativas se tornam mais positivas e visualmente atuante. Logicamente com o crescimento de vegans ou vegetarianos temos mais opções para escolher e locais para comprar produtos livres de ingredientes animais ou cruelmente testados sobre eles. É o jogo do capital, como aumento do consumo aumenta-se a produção e mercado para produtos vegetarianos ou vegans. Isso é o que ocorre hoje em dia nos EUA e alguns países europeus. Este passo esta sendo dado por empresas no Brasil tendo uma confortável variedade de produtos "vegans" em diversos mercados.
Neste momento estão ocorrendo diversos movimentos sociais em New York e estamos literalmente no meio deles em Union Square entre multiplos protestos ao RNU (Republican National Convention) onde ativistas anti-Bush se põe diante de policiais e expressam o seu descontentamento com o seu governo. Qual é o papel dos ativistas relacionados aos direitos dos animais aqui? Espaço na mídia para poder passar a devida mensagem para o máximo de pessoas possiveis utilizando menos recursos necessários, ou seja, aproveitamos a oportunidade de utilizar o sistema ao nosso favor e com isso ganhar espaço na cabeça de telespectadores dos mais alienados. Nada melhor que utilizar um pouco de humor para passar uma menságem muito séria. Nada melhor do que uma cenoura gigante concorrendo a presidente, o nosso querido Chris P. Carrot

(www.carrot2004.com)

onde para isso tivemos que passar o dia todo no período de uma semana circulando a cidade e específicos eventos do RNU para poder de uma forma ou de outra passar a mensagem à pessoa mais distante em suas casas "Go Vegetarian!".
O importante é manter a discussão sempre ativa, seja ativo, seja um ativista pelos animais. Promova o veganismo da maneira que achar mais efetiva. Sempre que possível use camisas ou botons que passem mensagens vegetarianas. Monte um grupo na sua vizinhança, com seus amigos, ou na sua escola/faculdade e mantenha uma lista de atividades que beneficiem e promovam o vegetarianismo ou a melhoria na vida dos animais. Estude e se informe para que assim não seja surpreendido com questões que não possa esclarecer. Mande cartas ou telefone para empresas que testam em animais e diga que não irá mais comprar seus produtos por causa de seus experimentos, ou exija mudanças na formulação de certos produtos para que eles substituam os ingredientes animais por ingredientes sintéticos ou de origem vegetal. Claro, faça o mesmo com as empresas que têm produtos vegans, conte a eles que você escolheu seu produto porque é inteiramente sem derivados animais ou porque tem em sua embalagemmensagens como "não testado em animais". As nossas atitudes são o espelho da sociedade em que vivemos e que ditam o mercado. Qualquer ação a esse respeito o torna um ativista. A mudança é feita por nós, os ativistas!


http://www.veganpride.com/peta_brasil.asp

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