O presidente Lula está coberto de razão nas queixas e críticas que fez na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) quanto ao tratamento que seu governo recebe da imprensa e pelo fato de as principais entidades empresariais de comunicação terem se retirado do evento ainda na fase de sua organização. "Não será enfiando a cabeça na areia como avestruz que resolveremos o problema. Isso vale para todos nós: governo, empresas de comunicação, trabalhadores, movimentos sociais, ouvintes, leitores e internautas. É chegada a hora de uma decisão que resgate os acertos e corrija o passado", assinalou o presidente criticando os que se recusaram a participar do encontro com a justificativa de que seria um jogo de cartas marcadas.
Retiraram-se da Confecom as associações Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Brasileira de Internet (Abranet), a Brasileira de TV por Assinatura, dos Jornais e Revistas do Interior do Brasil e a Nacional dos Editores de Revistas e Nacional de Jornais (ANJ).
Saindo ainda na fase de elaboração da pauta da Conferência - como parte do boicote que movem ao encontro - essas entidades que representam os maiores conglomerados de comunicação do país não querem discussões sobre controle social da mídia.O presidente Lula também tem razão ao se queixar dos excessos e atitudes parciais da imprensa. Poucos governos na nossa história foram tão atacados, de forma parcial e injusta, quanto o seu. "Há jornais, noticiários de rádio e tevê que se excedem, que desprezam os fatos e embarcam em campanhas (...) Havendo liberdade de imprensa e democracia, a verdade acaba prevalecendo, e por uma razão muito simples: os leitores são perfeitamente capazes de separar o joio do trigo", disse Lula.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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