sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

QUEM AVACALHA É A FOLHA (*)




Octavio Frias Filho, o publisher da avacalhação

“Se o PAC foi parar no banheiro e Dilma virou atriz-camelô de produção de

produtos delicados para as massas, não é só porque o governo é muito popular.

Fazendo piadas, revelando intimidades, dizendo impropriedades, LULA CRIOU

UM AMBIENTE POLÍTICO QUE ACOLHE E ESTIMULA … (O) ABUSO VULGAR. A

AVACALHAÇÃO COSTUMA JOGAR A SEU FAVOR. DESTA VEZ, A LITURGIA DO

CARGO FOI PELA PRIVADA.” (ênfase minha – PHA)

Saiu na Folha (*), no espaço do Clovis Rossi, na pág. 2.

A Folha tratou do mesmo assunto – um comercial de TV de papel higiênico em

que vozes do Lula e da Dilma aparecem – na pág. A9, com mais destaque do que a

noticia de que um senador de São Paulo e o deputado federal mais votado em São

Paulo são acusados de ocultar cadáveres.

O Globo também tratou do comercial, na pág 4, ao lado de Merval Pereira, seu

principal analista político.

Logo abaixo vem o titulo “Marina: PV não é partido de esquerda”. (O que é o PV ?



Na mesma edição da Folha há três páginas dedicadas ao filme sobre a vida de Lula.

Três páginas.

O Conversa Afiada não pretende analisar o comercial do papel higiênico.

Pretende analisar o PiG (**).

Esse espaço do Clovis Rossi na Folha (*) passou a empregar uma linguagem mais

agressiva.

Mais raivosa.

Desesperada.

Não foi o Presidente Lula que criou um ambiente político que permite a

avacalhação.

Foram o PiG (**) e a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo, porque

odeia nordestino) que passaram a tratar o Governo trabalhista de Lula com

desrespeito.

Esse mesmo ocupante do espaço do Clovis Rossi, ainda no início da carreira de

colonista (***), chamou Lula de Macunaíma .

Não foi Lula quem criou ambiente político avacalhado.

Quem se avacalhou foi o PiG (**).

Foi a colonista Monica Bergamo, que tratou Fernando Henrique como um bom

caráter, ao anunciar que ia reconhecer o filho de dezoito anos.

Avacalhada é a Folha, que cria uma ficha falsa da Dilma.

Avacalhada é a Folha (*), que oculta a notícia de que o deputado federal mais

votado de São Paulo e um Senador de São Paulo são acusados de ocultar

cadáveres.

O PAC não foi parar no banheiro.

O PAC dá emprego a muitos brasileiros que tem à sua frente mais futuro do que os
colonistas (***) da Folha.

Nem a Dilma é atriz-camelô de papel higiênico.

A Dilma pode ser a Cristina Kirchner, e tratar o PiG com uma Ley de Médios.

Esse colonista (***) da Folha é que se tornou ator-camelô do Golpe.

Dar um Golpe antes que o filme sobre a vida do Lula ajude a Dilma a ganhar a

eleição no primeiro turno.

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: amigo navegante que trabalhou na época na Folha telefona para

contar que, quando prefeito, Paulo Maluf praticamente despachava da Folha.

Foi na gestão de Paulo Maluf como prefeito que a Folha mais ganhou dinheiro

com a exploração de uma estação rodoviária que recebeu de presente do

município. Ou seja, diz o amigo navegante, a Folha e Maluf são como a corda e a

caçamba.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões.

Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de

condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; do

câncer do Fidel; da ficha falsa da Dilma; de Aécio vice de Serra; que veste FHC

com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; e

que, nos anos militares, emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa

qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a

importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o

PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem

na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que

um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não,

no capital.

O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que

jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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