quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

EU AMO A VIDA ...

“Eu amo a vida por sua beleza e por isso fui para o campo de batalha.

Eu vos amo, homens e fico feliz quando sentem o meu amor.

E sofro quando não o compreendem.

Que aquele a quem prejudiquei me perdoe, que aquele a quem consolei me esqueça.

Que a tristeza nunca esteja ligada ao meu nome.

Esse é o meu testamento para vocês, pai e mãe, minhas irmãs e para você, minha Gusta, e para vocês, camaradas a quem tanto amei e por quem estou agora me despedindo da vida.

Por favor, não lamentem nada nem chorem. A luta ainda é longa e precisamos estar atentos.

Vivi para a alegria e morro para a alegria.

Por isso, não coloquem no meu túmulo um anjo de tristeza.

A 1º de Maio, a esta hora, quando empunharem suas bandeiras e ocuparem as praças, eu estarei lá.

Serei um deles.

Qualquer um.

Sempre e eternamente um soldado da revolução”.

Fuchik morreu e a sua Gusta levou seu testamento para os livros e para a história.

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