“Eu amo a vida por sua beleza e por isso fui para o campo de batalha.
Eu vos amo, homens e fico feliz quando sentem o meu amor.
E sofro quando não o compreendem.
Que aquele a quem prejudiquei me perdoe, que aquele a quem consolei me esqueça.
Que a tristeza nunca esteja ligada ao meu nome.
Esse é o meu testamento para vocês, pai e mãe, minhas irmãs e para você, minha Gusta, e para vocês, camaradas a quem tanto amei e por quem estou agora me despedindo da vida.
Por favor, não lamentem nada nem chorem. A luta ainda é longa e precisamos estar atentos.
Vivi para a alegria e morro para a alegria.
Por isso, não coloquem no meu túmulo um anjo de tristeza.
A 1º de Maio, a esta hora, quando empunharem suas bandeiras e ocuparem as praças, eu estarei lá.
Serei um deles.
Qualquer um.
Sempre e eternamente um soldado da revolução”.
Fuchik morreu e a sua Gusta levou seu testamento para os livros e para a história.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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