quarta-feira, 3 de março de 2010

CINCO HERÓIS CUBANOS


Gerardo Hernández Nordelo
Herói da República de Cuba

Nasce na Cidade da Havana o dia 4 de junho de 1965 no seio de uma família humilde, sendo o terceiro filho e o menor do casamento. Filho de Gerardo Hernández Martí (falecido) e Carmen Nordelo Tejera.

Sua infância se desenvolve na Víbora, caracterizando-se por ser muito ativo, estudioso e aplicado. Desde cedo foi admirado por sua educação formal, ressaltando-se sua esmero no trato, ajuda e respeito para os anciãos.

Transita de maneira marcante pelos diversos níveis de ensino do país, caracterizando-se por seus altos rendimentos acadêmicos e por seus dotes de dirigente juvenil.

No ano 1980 se lhe outorgou a condição de aspirante à União de Jovens Comunistas (UJC).

Começa seus estudos universitários em agosto de 1983, no Instituto Superior de Relações Internacionais e em 1988 contrai casamento com Adriana Pérez O´Connor.

Cumpre missão internacionalista na República Popular da Angola em 1989, sendo localizado numa brigada de tanques, destacou-se por sua valentia e decisão em 54 missões combativas. Em 1990, ao concluir sua missão, foi condecorado com as medalhas “Combatente Internacionalista” e “Pela Amizade Cuba-República Popular da Angola”.
No ano 1993 se lhe outorga a militância no Partido Comunista de Cuba (PCC).

Em meados dos anos 90 cumpre missões nos EE.UU., dirigidas a prevenir a Cuba de ações de corte terrorista planificadas e executadas por organizações contra-revolucionarias radicadas em Miami.

Nesse país laborava fazendo trabalhos como artista gráfico. Viveu em condições de austeridade, com os meios imprescindíveis e sem luxos de nenhum tipo.

Foi detido o dia 12 de setembro de l998 e submetido a cela de castigo e isolamento durante 17 meses e 48 dias, sem ter cometido indisciplina alguma, sendo objeto de tratos cruéis, desumanos e degradantes.

Durante todo o processo legal as autoridades norte-americanas puseram obstáculos a o trabalho da defesa ao demorar o acesso à documentação classificada e não entregar as evidências do processo.

Apesar do manipulado do juízo e das tensões próprias de um processo como esse, Gerardo despregou durante o mesmo seus dotes de caricaturista, ridicularizando a atuação de quem, longe de dar justiça, preguearam-se às exigências da extrema direita anti-cubana.

No caso de Gerardo Hernández se violaram a quinta e sexta emenda da Constituição dos Estados Unidos referentes ao devido processo, um juízo rápido e com um júri imparcial, além da Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

Também foi violado o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, bem como as regras mínimas para o tratamento dos Reclusos, documentos das Nações Unidas.

Gerardo Hernández Nordelo foi condenado a duas correntes perpétuas e 15 anos de prisão pelos supostos delitos de conspiração para cometer assassinato, conspiração para espionar, ser agente estrangeiro não declarado e falsa documentação. Encontra-se confinado na prisão de alta segurança de Lompoc, California.

Ao jovem cubano se lhe impede receber a visita de sua esposa, Adriana Pérez O´Connor, em franca violação de seus direitos como réu e da Declaração Universal de Direitos Humanos.

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