quarta-feira, 3 de março de 2010

CINCO HERÓIS CUBANOS


Ramón Labañino Salazar
Herói da República de Cuba

Nasceu o dia 9 de junho de 1963 no seio de uma família humilde, de origem camponês, no município do Marianao. Filho de Nereyda Salazar Verdui (falecida) e Holmes Labañino Castillo.

No município habanero da Lisa Ramón realizou os estudos primários, secundários e pré-universitários, com muito bons resultados acadêmicos, destacando-se por sua participação em atividades produtivas e desportivas.

No período dos anos 1980-86 cursou os estudos universitários na especialidade de Economia, até graduar-se com Diploma de Ouro. Na universidade se destacou nas atividades desportivas, participou em todos os jogos Caribe e alguns Manicatos, e foi ao mesmo tempo o graduado mais destacado na cátedra militar durante os 5 anos da carreira.

Se lhe outorgou a militância na União de Jovens Comunistas (UJC) em 1987 e posteriormente, em 1991 o rendimento no Partido Comunista de Cuba (PCC).

Em junho de 1990 contrai casamento com sua atual esposa, Elizabeth Palmeiro Casado, com quem tem duas filhas: Laura Labañino Palmeiro e Lizbeth Labañino Palmeiro. De um casamento anterior tem a sua filhas maior, Ayli Labañino Cardoso. Apesar de suas ausências do país, prestou-lhe muito atendimento a suas filhas, expressando constantemente seu grande carinho por elas e manifestando sua preocupação por seu desenvolvimento e educação.

Devido ao cumprimento de suas missões no exterior, não pôde compartilhar com sua esposa os momentos da gravidez nem o nascimento de suas duas filhas menores.

Desde princípios da década do 90 sai a cumprir missão em EE.UU., encarregando-se de importantes e riesgosas tarefas, dirigidas contra os grupos contra-revolucionários radicados em Miami, que cobijados pelo império incrementaram ostensivelmente a realização de atividades terroristas e de desestabilização durante a década do 90 contra nosso país.

O dia 12 de setembro de 1998 Ramón foi detido nos Estados Unidos num operativo do Bureau Federal de Investigações contra uma suposta rede de espiãs. Encarcerado desde então não foi até o 21 de janeiro do 2001 que pôde comunicar-se com sua família, pela primeira vez em 17 meses, através de uma carta.

O dia 17 de junho, Ramón e seus quatro colegas acusados de conspiração para cometer espionagem, emitiram uma mensagem ao povo norte-americano, onde explicam as razões de sua presença nesse país.

O dia 3 de agosto do 2001 o Parlamento cubano emitiu uma declaração de condenação da situação em que se encontravam os cinco cubanos injustamente prisioneiros em EE.UU.

O dia 12 de dezembro do 2001 se efetuou a vista de sentença contra Ramón Labañino Salazar em decorrência da qual, uma vez apresentados os alegados do relatório de pré-sentença e também a informação de seu advogado defensor, finalmente foi sentenciado à pena de corrente perpétua mais 18 anos. Ramón deu leitura a seu alegado de autodefesa.

O dia 29 de dezembro desse ano o Parlamento cubano, em sua sessão especial, outorgou o Título Honorífico de "Herói da República de Cuba" aos cinco cubanos antiterroristas condenados a arbitrárias penas de cárcere; concedeu a Ordem "Mariana Grajales" às mães e a Ordem "Ana Betancourt" às esposas. Aprovou-se chamar ao ano 2002 "Ano dos Heróis Prisioneiros do Império".

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