terça-feira, 30 de março de 2010

MAIS DE 1 BILHÃO NO CHAMAMENTO DA HORA DO PLANETA

Monumentos e locais símbolos em quase todos os principais destinos do mundo na ampla adesão ao movimento realizado neste sábado


Foi um apagão global. Nos mais diferentes pontos da Terra, o sábado 27 de março, comemorativo do quarto ano da Hora do Planeta, teve manifestações contra as mudanças climáticas. Foram mais de quatro mil cidades em mais de 120 países, na jornada que teve inicio pela Nova Zelândia e Austrália. No Brasil, participante pelo segundo ano, mais de 70 cidades entraram na campanha, e 19 das 27 capitais.



Uma manifestação que atendeu à convocação feita pelos mais diversos meios coordenada pela organização ambientalista WWF, a World Wildlife Found. O evento tem o respaldo da Organização das Nações Unidas e cresce em número de adesões a cada ano, corporações, organizações e os mais diferentes serviços. No caso do Brasil houve uma maciça adesão da rede hoteleira e de pontos turísticos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas de Manaus.


Como nas festividades comemorativas do Ano Novo, houve festa e alarido quando se apagaram as luzes da Opera de Sidney, na Austrália. A manifestação seguiu pela Ásia, em Taipe e na Cidade Proibida de Pequim também se seguiram as adesões. Em Katmandu, os manifestantes que não puderam apagar as luzes mantiveram uma vigília com velas. Dubai deixou apagado o Burj Khalifa, o mais alto edificio do mundo. Em Nova York, o Empire State Building.

As principais edificações da Europa, como a Torre Eiffel, o Big Bem, a Torre de Pisa e o Coliseu romano ficaram obscuros, embora a principal atração de Paris, por razões de segurança, tenha permanecido apenas cinco minutos com as luzes desligadas. As principais cidades também aderiram ao movimento que durante uma hora deixou o mundo, em muitos lugares, às escuras.


Em Londreds, o palácio de Buckingham e o edifício do Parlamento Britânico, a Catedral de Saint Paul e o Royal Albert Hall; na Escócia, o castelo de Edimburgo; em Roma, a Fonte de Trevi, cenário do desejo manifesto dos turistas com o famoso lance das moedas; em Moscou, a torre da Universidade Estatal, o estádio Luzhniki e o Hotel Ucrânia permaneceram às escuras; na região siberiana de Kamchatka e Irkutsk houve participação, bem como nos restaurantes em Vladivostok onde foi celebrada a Tarde de Velas; na Suécia, a arena de golf do Ericsson Club e o palácio governamental em Estocolmo; Amsterdam cortou as luzes até mesmo do aeroporto Schiphol, um dos mais movimentados da Europa. Em Berlim, o portão de Brandenburgo,Na Espanha, o Museu Guggenheim em Bilbao, a Muralha de Ávila e a Mesquita em Córdoba. Em Lisboa, Portugal, o Mosteiro dos Jerônimos e a Ponte 25 de Abril.



As Cataratas Vitória, no Zimbabue; o Paseo de La reforma, na Cidade do México, as pirâmides do Cairo e a esfinge de Ginza, o Obelisco, a Ponte da Mulher e o Monumento a San Martin, em Buenos Aires, todos também se incorporaram ao movimento de caráter mundial.



É impossível medir-se o efeito físico do não consumo de energia com o apagão, porém o objetivo internacional é exatamente demonstrar aos líderes a preocupação existente pela população mundial quando ao aquecimento global, um tema que interessa a todos.


Na primeira avaliação do evento, houve um recorde de solidariedade em prol do meio-ambiente. A incorporação dos mais emblemáticos monumentos de cada cidade e região foi uma das características diferenciadas nesta edição de 2010.

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