segunda-feira, 30 de novembro de 2009

NATAL DEVE SER O MELHOR DA DÉCADA


Agência Estado -
O Natal deste ano será o maior da década. O faturamento real do comércio em dezembro deste

ano, já descontada a inflação, deve atingir R$ 91,9 bilhões, segundo projeções da MB Associados

feitas com base na Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE). O acréscimo de vendas esperado para dezembro, comparado com o mesmo mês de 2008

é de R$ 10,4 bilhões. É uma cifra dez vezes maior que a expansão na receita das lojas registrada

em dezembro do ano passado, que foi de apenas R$ 978 milhões em relação ao ano anterior.

Benefícios fiscais, como isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para vários

setores, como automóveis, geladeiras, máquinas de lavar, materiais de construção e, agora,

móveis, combinados com aumento do salário do funcionalismo público, do Bolsa Família e a

política monetária mais frouxa, sustentam o maior Natal da década, explica o economista-chefe

da consultoria e responsável pela projeção, Sergio Vale.

“Mas o fator preponderante para a ampliação do consumo de Natal é a política fiscal”, ressalta o

economista.

“Vai vender tudo neste Natal”, prevê o economista da Associação Comercial de São Paulo

(ACSP), Emílio Alfieri.

Isso significa que, depois de vários Natais da “lembrancinha”, este poderá ser também o Natal

dos presentes de maior valor. O economista da ACSP faz essa previsão com base em dados deste

mês. Na primeira quinzena de novembro, pela primeira vez no ano, o número de consultas para

vendas a prazo cresceu em relação a igual período do ano passado. O acréscimo foi de 0,7%, mas

indica uma mudança importante na tendência, pois até outubro só houve quedas ante 2008.

Entre as vendas a prazo e à vista, que praticamente não foram afetadas neste ano, Alfieri diz que

a entidade espera um acréscimo entre 5% e 6% no número de consultas em dezembro, em

relação ao mesmo mês de 2008. “Neste ano, as vendas a prazo e à vista no Natal estarão

equilibradas”, diz. Ele lembra que no Natal de 2008 houve crescimento apenas nas compras à

vista porque os financiamento foram afetados com a crise de crédito, que provocou redução de

prazos de pagamento e subida dos juros.
Chora oposição, enfia o dedo no nariz e rasga. É governo Lula, estúpidos

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