CABO ANSELMO VAI À MISSA DE 30 ANOS DA
MORTE DO DELEGADO FLEURY
A Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Sumaré, em São Paulo, foi palco da celebração de 30 anos da morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury.
Mais famoso torturador do período militar, ele ainda atrai adeptos do regime implantado em 1964.
Na missa-relâmpago – realizada em 40 minutos, a partir das 19h – a presença de outro nome
que marcou aquela época: Cabo Anselmo, o agente da repressão que se infiltrou entre a guerrilha
de esquerda.
Foragido até hoje, Anselmo é o responsável direto pela prisão, tortura e morte de ex-militantes da esquerda armada.
“Ele estava aqui e saiu antes da missa terminar”, garante o delegado Carlos Alberto Augusto, de 65 anos.
Último integrante da equipe de Fleury, foi ele quem encomendou a missa. “Não sobrou mais ninguém daquela equipe.
E eu não sei quanto tempo fico por aqui, por isso, resolvi fazer essa homenagem”, disse ao
Conversa Afiada.
A viúva de Fleury, Maria Isabel, e um de seus filhos, o delegado Paulo Sérgio Fleury, além de outros parentes, participaram da cerimônia.
Cerca de 80 pessoas rezaram pela alma do ex-chefe do DOPS, sendo que a maioria era composta por policiais aposentados e alguns militares da reserva e jovens da TFP.
Ao final da missa, durante as despedidas, elogios ao morto, apontado como “herói” e “patriota” pelos participantes.
“Só o tempo poderá atenuar a sua perda irreparável para a sociedade brasileira”, diz o folheto distribuído na cerimônia, que também ressalta o papel de Fleury “sempre cumprindo ordens superiores e defendendo a sociedade”.
ConversaAfiada Paulo Henrique Amorim 6/maio/2009 21:00
MORTE DO DELEGADO FLEURY
A Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Sumaré, em São Paulo, foi palco da celebração de 30 anos da morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury.
Mais famoso torturador do período militar, ele ainda atrai adeptos do regime implantado em 1964.
Na missa-relâmpago – realizada em 40 minutos, a partir das 19h – a presença de outro nome
que marcou aquela época: Cabo Anselmo, o agente da repressão que se infiltrou entre a guerrilha
de esquerda.
Foragido até hoje, Anselmo é o responsável direto pela prisão, tortura e morte de ex-militantes da esquerda armada.
“Ele estava aqui e saiu antes da missa terminar”, garante o delegado Carlos Alberto Augusto, de 65 anos.
Último integrante da equipe de Fleury, foi ele quem encomendou a missa. “Não sobrou mais ninguém daquela equipe.
E eu não sei quanto tempo fico por aqui, por isso, resolvi fazer essa homenagem”, disse ao
Conversa Afiada.
A viúva de Fleury, Maria Isabel, e um de seus filhos, o delegado Paulo Sérgio Fleury, além de outros parentes, participaram da cerimônia.
Cerca de 80 pessoas rezaram pela alma do ex-chefe do DOPS, sendo que a maioria era composta por policiais aposentados e alguns militares da reserva e jovens da TFP.
Ao final da missa, durante as despedidas, elogios ao morto, apontado como “herói” e “patriota” pelos participantes.
“Só o tempo poderá atenuar a sua perda irreparável para a sociedade brasileira”, diz o folheto distribuído na cerimônia, que também ressalta o papel de Fleury “sempre cumprindo ordens superiores e defendendo a sociedade”.
ConversaAfiada Paulo Henrique Amorim 6/maio/2009 21:00
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