domingo, 15 de novembro de 2009

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS foi criada em 1971 por um grupo de jovens médicos e jornalistas que, em sua maioria, tinham trabalhado como voluntários em Biafra, região da Nigéria, que, no final dos anos 60, estava sendo destruída por uma guerra civil brutal. Enquanto trabalhavam para socorrer as vítimas do conflito, eles perceberam que as limitações da ajuda humanitária internacional da época eram fatais. Para tratar dos doentes e feridos era preciso esperar por um entendimento entre as partes em conflito zou pela autorização oficial das autoridades locais. Além do emperramento burocrático, os grupos de ajuda humanitária não se manifestavam diante dos fatos testemunhados. Em 1971, o sentimento de frustração desse grupo e a vontade de assistir às populações mais necessitadas de modo rápido e eficiente deram origem a Médicos Sem Fronteiras.
A organização surgiu com o objetivo de levar cuidados de saúde para quem mais precisa, independentemente de interesses políticos, raça, credo ou nacionalidade. No ano seguinte, MSF fez sua primeira intervenção, na Nicarágua, após um terremoto que devastou o país. Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países.
Prêmio Nobel - Comunicação do Comitê Nobel
"O Comitê Nobel Norueguês decidiu conceder o prêmio Nobel da Paz de 1999 a Médicos Sem Fronteiras (Médecins Sans Frontières), em reconhecimento ao trabalho humanitário pioneiro desta organização em vários continentes."
"Desde sua fundação, no início da década de 70, Médicos Sem Fronteiras tem aderido ao princípio fundamental de que todas as vítimas de desastres, sejam estes de origem natural ou humana, têm direito a uma assistência profissional, fornecida da forma mais rápida e eficiente possível.
Limites territoriais nacionais e circunstâncias ou preferências políticas jamais devem interferir na prestação de auxílio humanitário." "Intervindo com rapidez, Médicos Sem Fronteiras dá visibilidade pública às catástrofes humanitárias, e ao apontar as causas de tais catástrofes, a organização ajuda a formar a opinião pública em oposição às violações e abusos de poder."
"Em situações críticas, marcadas pela violência e pela brutalidade, o trabalho humanitário de Médicos Sem Fronteiras possibilita que a organização crie brechas para contatos entre grupos em oposição. Ao mesmo tempo, cada destemido e generoso trabalhador que presta assistência mostra a cada vítima um rosto humano, representa o respeito pela dignidade daquele indivíduo, e é uma fonte de esperança pela paz e pela reconciliação."
Tenho uma admiração profunda pela entidade Médicos Sem Fronteiras, considerando, umas das mais sérias entidades do mundo prestando relevantes serviços aos mais pobres principalmente as crianças vítimas de catastrofes e guerras. Além de contribuir financeiramente tenho a honra e o prazer de ter um amigo de infância, Paulo Resende Alves - Paulinho, trabalhando no Quênia juntamente com sua esposa.

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