quarta-feira, 25 de novembro de 2009

LIVRE -SE DAS DORES NAS COSTAS


Quem nunca sentiu dor nas costas?

Certamente, a grande maioria das pessoas já passou por esse incômodo. Por outro lado, nem

todas deram a merecida atenção ao problema, principalmente porque o sintoma pode

desaparecer sozinho.

A fisioterapeuta Maria José Queiroz alerta para os problemas na coluna. Segundo ela, a dor da

coluna pode se manifestar de diversas formas e, por isso, não é reconhecida ou ganha a devida

importância. Além de se manifestarem na própria coluna, as dores podem irradiar para outras

regiões do corpo, como ombros, braços, cabeça, nádegas e pernas.

"Toda pessoa com queixa de dor irradiada para pontos distantes da coluna deveria ter sua coluna

primeiramente avaliada", explica a fisioterapeuta.


Maria José acrescenta que os primeiros sinais de dor devem ser imediatamente tratados, para

não se tornarem crônicos. Para isso, é preciso atenção para não receber um diagnóstico errado.

"O mais comum é essas dores irradiadas da coluna serem confundidas e tratadas como se fossem

tendinites, bursites, entre outras. Tais pacientes nunca melhoram dessas falsas ‘tendinites’, pois

o verdadeiro problema se encontra na coluna e não no tendão do músculo", afirma.

O tratamento mais moderno, o Método McKenzie, consiste em uma avaliação mecânica

da coluna, em que o fisioterapeuta diagnostica se a dor tem ou não origem na coluna e indica o

melhor tratamento.

Para ajudar a quem sofre das dores, Maria José, que é credenciada pelo Instituto McKenzie

Internacional, esclarece a seguir as principais dúvidas sobre as dores e explica como funciona o

método.


Dores na coluna


Os distúrbios da coluna cervical geralmente provocam dores irradiadas para diferentes partes do

corpo, como ombros, cabeça, face, escápulas, cotovelos e mãos.

Já os problemas da coluna lombar podem causar dores na "região do culote", coxas, virilhas,

região anal ou em qualquer outra região dos membros inferiores.

As dores da coluna podem vir acompanhadas por diminuição ou até mesmo bloqueio dos

movimentos. A coluna fica "travada" em uma posição (curvada para frente ou desviada para o

lado) e o paciente não consegue voltar à posição natural. Esses bloqueios são causados por

grandes deslocamentos do disco vertebral.

Pode acontecer da dor da coluna sumir com o tempo e ficar somente a dor irradiada, fazendo com

que o paciente não perceba que a verdadeira origem do problema se encontra na coluna.


Manifestação

A dor pode estar localizada em cima da coluna e nas regiões próximas a ela ou se manifestar

também em regiões distantes. Por exemplo, um problema lombar que se manifesta com dor e

dormência na perna e no pé direito, com ou sem dor na coluna. Dor no cotovelo direito, causada

por problema cervical, com ou sem dor no pescoço. A dor pode ter um trajeto contínuo e bem

definido, como dor na lombar direita e em todo o membro inferior direito, ou o trajeto pode ser

segmentado: dor na lombar direita, sem dor na perna e dor no pé direito. A dor também pode ser

constante, ou seja, se manifesta o dia todo e a noite toda, ou intermitente.

Causas

A maioria das dores da coluna e irradiadas da coluna é causada por deslocamentos e/ou

deformações do disco vertebral - uma espécie de amortecedor localizado entre as vértebras da

coluna. Quando se desloca ou se deforma, o disco vertebral fica sob forte pressão ou stress e

passa a emitir dor. Essa pode ficar localizada sobre a coluna ou irradiar para longe da coluna.


Quanto maior o deslocamento do disco da coluna, maior a irradiação para regiões cada vez mais

distantes da coluna.

Se esse deslocamento não é tratado, ele pode aumentar e o disco poderá pinçar um nervo. A dor

passa também a ser emitida pelo nervo pinçado e é conhecida como dor radicular ou neural.

Como exemplo de dor neural, temos as ciáticas.

Antes da descoberta que as dores têm origem nos deslocamentos do disco vertebral, achávamos

que as dores de coluna eram causadas por músculos tensos e inflamados, por " bicos de

papagaio" , artrose e outros.


Tratamento com o Método McKenzie


O Método McKenzie é um sistema de avaliação e tratamento indicado para dores

musculoesqueléticas em geral, como dores da coluna e das demais articulações do nosso corpo.


É feita uma "avaliação mecânica" da coluna, exclusiva do Método McKenzie. Através desse

exame, o fisioterapeuta avalia o efeito que determinadas posições ou movimentos têm sobre os

sintomas do paciente e identifica se o problema tem ou não origem na coluna.

Só após a identificação da verdadeira causa do problema é que se inicia o tratamento.


Funcionamento

O tratamento do McKenzie consiste em duas etapas: a primeira é a prescrição do exercício, que

irá resolver o distúrbio da coluna.

Já a segunda etapa consiste na educação do paciente (prevenção), ou seja, o que o paciente deve

fazer para não sofrer novas crises.

Indicações


Dores da coluna

Dores irradiadas

Hérnias de disco

Lesões do esporte

Dores articulares (ombro, lesões do menisco, bursites, etc)

ArtroseDores e lesões musculares (tendinites, distensões)

Fibromialgia / DORT (LER)

Dor de cabeça de origem cervical

Distúrbio do equilíbrio, tonteiras, náuseas, distúrbios da audição, de origem

cervical.

Prevenção / orientação postural


Cura

A grande maioria das dores de coluna é resolvida com o Método McKenzie, em poucas sessões.

Para evitar novas crises, alguns pacientes terão que fazer o exercício preventivo. Todos são

reeducados quanto a sua forma de assentar, ao uso do "Rolo McKenzie", etc.

Poucos casos não se beneficiarão com o método e poderão necessitar de cirurgia.

Mas, deve -se tratar os primeiros sintomas, a primeira crise, para que o problema não se

perpetue.



Método Mckenzie de Diagnóstico e Terapia Mecânica da Coluna Vertebral e dos

Membros.

Rua Nova Era 475.
Mangabeiras. Pça. JK. BH.
Cep: 30315380.
F: (31) 32819707

E-Mail:

queirozfisio@gmail.com

Os fisioterapeutas que têm a formação completa, e que são credenciados pelo Instituto Mckenzie

Internacional, estão listados em no site:

www.mckenzie.org.br.

MARINA ALVES Matéria publicada no site do “Jornal Pampulha” ( 9 a 15 de maio de 2009)

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